Custo ao contribuinte? R$ 70.969.488,72 líquidos – depois de descontados o Imposto de Renda e a Previdência Social. A média salarial líquida é de R$ 49.768,22.
O maior contracheque encontrado foi no Tribunal de Justiça: R$ 374.298,15 pagos a um juiz da ativa em outubro.
Assim não dá, gente!!!!!!
Bora pra rua de novo, mostrar para os nossos funcionários públicos (juízes, ministros, deputados, senadores e presidente), que estamos de olho e cansados!
6 comentários:
Finalmente, um post reclamando dos absurdos e inacreditáveis salários da nata do funcionalismo público. POr que esse povo não é ensinado a "pescar" na iniciativa privada em vez de mamar nas tetas da Viúva?
E todos temos direito de viver dignamente, comer bem, ter atendimento de saúde e outros detalhezinhos, que talvez passem desapercebidos à essa malta que nos espolia!!!VAMOS PARA AS RUAS, ninguém sabe o que o calado quer.....
Kika, convoque a todos para a manifestação do dia 04/12 próximo, senão nos mobilizarmos continuaremos ferrados. O Poder Judiciário é o maior cancro das despesas públicas hoje em dia, isso tem e precisa mudar.
Ganhar acima do teto, ganhar auxílio moradia (ainda por cima morando em casa própria!), auxilio terno e outros penduricalhos, é um abuso, e os abusos não devem ser tolerados.
Dito isso, acho que temos que tomar um pouco de cuidado com essa perseguição ao funcionalismo público, visando o desmonte do Estado, anônima primeira.
Se hoje temos operação lava-jato e outras mais, um dos motivos são os bons profissionais, bens remunerados, que vão além de Sérgio Moro.
Quando o funcionalismo era fraco e mal pago, tínhamos engavetadores.
O desmonte do Estado interessa primordialmente àquela velha classe política e ao "mercado", que quer continuar ganhando rios de dinheiro sem produzir nada (que ganha ou perde milhões só pq trump foi eleito, ou pq a Dilma caiu. Não é um absurdo isso? Que mercado é esse? Que não produz nada, só lucra!).
Quem acha que o Brasil tem que ter um Estado mínimo, que o capitalismo cuida de diminuir as diferencias sociais (alguém acha isso, ou querem só que continue como está? O rico cada vez mais rico, o pobre cada vez mais pobre), que o Brasil saia de sua condição de terceiro mundo, tem que cobrar eficiência e transparência, e não continuar com esse discurso escravocrata de que funcionário público é meu empregado - igual a empregada doméstica que as classes média e alta mantém em casa (mas que são praticamente da família!).
Estado tem que ser menor mesmo. Estado grande é a porta para a corrupção.
A iniciativa privada gera emprego, PAGA IMPOSTOS VULTOSOS E CORRE RISCO! O "mercado" atacado pela anônima acima, é aquele que, sendo quem é, pro bem ou pro mau, consegue gerar a riqueza que, através dos impostos, mantém o funcionalismo público que, na maioria, é ineficiente SIM!
Que o Estado seja diminuído e que faça bem aquilo que lhe compete.
Ana Maria Barbosa
Prezada Ana Maria, acho que ninguém aqui defende a ineficiência do Estado, mas, infelizmente, a ineficiência no nosso país é generalizada. Ou você nunca teve nenhum problema com as operadoras de telefonia ou empresas de TV por assinatura? Talvez nunca tenha reparado em como é a construção das nossas estradas, ou nunca tenha comprado um apartamento na planta. Ou quem sabe nunca tenha se mudado de casa, ou buscado prestadores de serviços, como marceneiros, pedreiros, eletricistas. Às vezes é porque você nunca precisou buscar uma assistência técnica, ou teve algum problema no seu banco.
Só quis alertar para o fato de que a destruição do funcionalismo público interessa a um grupo que está mais preocupado com seus interesses individuais do que com o futuro do país. Além do que falar que funcionário público não quis aprender a pescar na iniciativa privada é de um reducionismo ridículo.
E o mercado financeiro, a que me referi, realmente não produz nada. E paga um pouco de imposto (muito menos que os pobres), mas lucra rios de dinheiro. Um dinheiro que vem da especulação, difícil ver coisa boa nisso...
Os nossos políticos não vieram de Marte, eles só são reflexo da nossa sociedade. Enquanto tivermos uma sociedade individualista e alienada, que acha normal toda uma classe média ter alguém para limpar sua própria privada, que pensa que a violência acaba com pena de morte, que o trabalhador rural tem que se aposentar com a mesma idade de um funcionário público ou médico, engenheiro, e que pode praticar seus pequenos delitos diários, que a culpa é dos outros, não vamos mudar nada.
Acho que nós temos é que parar de procurar vilões, porque não existe um único culpado, todos somos culpados. O debate no Brasil está muito pouco construtivo.
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