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Democracia em Vertigem

Democracia em Vertigem é um documentário obrigatório. Ame-o ou deixe-o, concorde com ele ou não, não importa. O que importa é que o filme é a nossa história.

Nos primeiros minutos a gente logo nota o viés tendencioso de esquerda. Mas depois a gente percebe que não poderia ser diferente. O longo não é só sobre uma parte da história do nosso país. É também a história da cineasta, jovem e talentosa, que teve a sua vida moldada entre pela luta política dos pais e a fortuna da família conquistada através da Andrade Gutierrez, construtora de seu avô materno.
Petra foi corajosa em não omitir nada. Mostrou tudo, incluindo aí sua dificuldade com esses dois opostos. Ela também não poupou ninguém. Dilma e Lula não foram endeusados, pelo contrário. 
Além de todo o conteúdo, o longa impressiona pela qualidade técnica, pela sensibilidade e pelo talento em mostrar com emoção e delicadeza a política suja do nosso país.

Não estou discutindo aqui se foi golpe, se não foi, se o Brasil é petista ou bolsonarista.
Estou simplesmente dizendo que, quer concordemos ou não com o ponto de vista de Petra, seu filme é lindo, bem feito, histórico.  E absolutamente necessário até para que possamos discordar dela.




Só quero saber de Jon!

O icônico tema de abertura de Games of Thrones começou a tocar as 22:00 em ponto, anunciando o aguardado início da oitava e última temporada.
Para os fãs da GOT, foi um dia especial! Mais sete episódios e a série mais famosa do mundo chegará ao fim.

O capítulo começou quente, com a chegada de Daenerys Targaryen a Winterfell. De cara já rolou o ciúme básico entre Sansa e a Rainha dos Dragões. As duas são poderosas demais para se suportarem.
O resto não vou contar porque é spolier, mas para ser honesta nada me interessou mais do que ... Jon Snow!!!!
Fala sério, gente!!! O homem é uma coisa, vamos combinar! Não quero saber de quem ele é filho, se os mortos estão chegando, quem vai subir ao trono de Ferro,  se Cercei é uma traidora. Só quero saber do romance entre Jon e Daenerys! E aí desses roteiristas se não deixarem os dois ficarem juntos no final!!!!








Doc Martin


A razão do meu afeto televisivo no momento é um médico antipático, feio, incapaz de dar um sorriso, tem medo de sangue, é sistemático, ´´Saraiva´´, tem zero de paciência com qualquer cidadão, trata seus pacientes como se eles fossem um pedaço de carne, deixou a doce Louisa na porta do altar, e trabalha numa pequena cidade da Cornualha. Dr Martin é absolutamente insuportável mas também é adorável! Tanto que, mesmo sem dar um sorriso, conquista a mais fofa professorinha de Portwenn e também a mim!
Em uma semana assisti todos os episódios e estou com ódio porque ainda não tem a sétima temporada! 

Produzida pela BBC, Doc Martin é passada na região da Cornualha e tem excelentes, porém desconhecidos, atores no elenco. 

Uma série leve, divertida, comovente e deliciosa que mostra o dia a dia da clínica de Doc Martin e a vida dos moradores da pequena Portwenn.  Vocês vão adorar! Depois me contem! 
Na NetFlix!

















O Papa e Mussolini

Eles só se encontraram uma única vez.
Mas o vínculo entre eles fomentou uma guerra, matou milhares de inocentes, custou caro à igreja, transformou a face da Europa e fez com que aos olhos do mundo os italianos fossem chamados por décadas de ´´os ajudantes de Hitler´´.

O Papa e Mussolini não é um livro fácil, nem gostoso de ler, mas na minha opinião é obrigatório para quem quer conhecer a história da humanidade.
Os dois ditadores, cada um no seu palácio, criaram uma relação macabra onde Mussolini dava regalias à igreja e o Papa dava lastro ao governo sangrento do ditador.  Junto com a história, os bastidores do poder também são  mostrados de forma detalhada e documentada: as amantes, - e Os amantes -  os escândalos abafados, a corrupção, os luxos, os interesses pessoais e o descaso completo com o povo. 
 ´´Os que não conhecem o passado, estão fadados a repeti-lo´´.
O Papa e Mussolini é uma aula sobre o que ditadores - estejam eles na igreja ou num palácio - são capazes de fazer a uma nação.





Dix pour Cent

A NetFlix descobriu que nem só de Hollywood vive o mundo do entretenimento.
Muito pelo contrário.
Os grandes sucessos que tem a marca do streaming são as chamadas ´´produções locais´´, aquelas série e filmes feitas para cada continente.
Para agradar o mercado oriental, por exemplo, a NetFlix bancou Marco Polo, um estrondoso sucesso na China e no Japão.
Para o mercado latino, as séries calientes espanholas, Narco, etc. 
E para entreter os europeus, as séries policias nórdicas e as comédias francesas.
Uma boa pedida é Dix pour Cent ou Call My Agent, uma espécie de O Diabo Veste Prada da cidade luz.
A produção conta o dia a dia de uma enorme agência de talentos, onde se ganha milhões com a fama e a vaidade.
Tem a chefe cruel, as estrelinhas mimadas, a secretária competente a até a estagiária desajeitada e esforçada.
Só assisti a primeira temporada, mas estou gostando bastante. Além do roteiro e dos atores serem bons, tem o ´´cenário´´ que é imbatível.






Deus salve os ingleses!


Eles estão de volta, ainda bem!!!!!!!!!!!!!

A melhor série de todos os tempos volta, enfim, para encher nossos olhos e corações!
Desta vez na telona. O aguardado, desejado, esperado, longa inspirado em Downton Abbey estreia finalmente em 13 de setembro de 2019. Eu sei, tá longe, mas os produtores prometeram soltar teasers enquanto isso, para a gente ir se deleitando! Oba!
Todos os personagens amados estarão de volta, e outros novos se juntaram para movimentar a trama e os corredores de Downton. O roteiro é do autor da séries, Julian Fellows e a direção é do mesmo Michael Engler que dirigiu a série. Ou seja, nada mudou!
God Save a boa e velha tradição inglesa onde tudo o que é bom permanece!






Todos querem uma livraria!

As livrarias estão em alta!
Todos os títulos de livros que começam com ´´livraria´´ ou ´´livreiro´´, vendem como água!
Mas também, vamos combinar, tem lugar mais interessante do que uma livraria?
Até a NetFlix  entrou na onda. Sua mais nova série, You, é passada em uma charmosíssima livraria no coração de Manhattan. 
Até agora só assisti ao primeiro capítulo. Gostei. Mas poderia ser infinitamente melhor se tivesse sido dirigida por uma Nora Efron, por exemplo, com toda aquela delicadeza feminina. 
O ator principal, o eterno Dan de Gossip Girl, está muito bem no papel de Joe Goldberg, e a livraria onde se passam as cenas, é incrível, a típica livraria novaiorquina. Enfim, tirando a violência gratuita e desnecessária, a série é bem interessante.













Clica no play para ver o trailler!









Beleza Roubada

Clube do Livro e A Beleza Roubada.

Durante as filmagens, Liv Tyler, a bela Lucy do filme Beleza Roubada, fala para o diretor Bernardo Bertolucci: ´´se eu fosse a Lucy, eu diria...´´. Depois de ouvir o que Liv diria, Bertolucci a interrompe com carinho, ´´acontece Liv, que Lucy sou eu´´. Beleza Roubada, nosso filme do mês, mostra com delicadeza as relações amorosas e de afeto entre uma garota jovem, descompromissada e deslumbrante, e seus anfitriões na Toscana que ainda vivem num mundo  idílico de liberade.
Um olhar  quase biográfico do diretor italiano sobre um estilo de vida em extinção.




Barbara é bárbara

Sempre preferi os rebeldes aos quadrados.
Barbara Gancia está na minha lista de personalidades que gosto.
A jornalista, completamente fora da curva, é inteligente e revolucionária. E, num mundo cercado por patrulhamento de todos os lados, não se furta de falar da namorada, dos vícios, da falta de paciência com a mediocridade, das escolhas erradas, das fraquezas.
A Saideira, seu livro biográfico, Barbara conta partes interessantes da sua vida , foca em sua luta diária contra o alcoolismo,  conta  como conviveu e sobreviveu com o lado negro da força,  e como, finalmente,  o amor e o trabalho a salvaram.

Dia 26, tem lançamento na Travessa. O livro já está na minha lista!



Colunas de Fogo


Desde que li Os Pilares da Terra, em 1900 e Bolinha, Ken Follet entrou na minha lista de autores favoritos.
Gosto do seu jeito rápido de escrever, dos personagens simples, do enredo cheio de idas e vindas, da história por trás da estória e, claro, dos finais previsíveis. 
Sim, porque não tem coisa pior que o protagonista morrer no final, vocês não acham?
Follet é considerado um dos grandes nomes da literatura mundial, não é por acaso.
Nunca li nada dele que não gostasse (Queda de Gigantes, A Chave de Rebeca, Noite Sobre As Aguas). Uns livros são melhores, outros piores, mas é impossível pegar um livro com a sua assinatura e dizer que não gostou!
Coluna de Fogo é da turma dos quase bons. Passado no período medieval, logo após o Descobrimentos, o livro conta as aventuras de Ned Willard, um protestante convicto, que depois de ver sua família ser destruída pela Igreja, se junta à corte de Elizabeth I, enquanto tenta conquistar o amor de sua vida, a corajosa Margery. O livro tem muito romance, sexo, traição, história e as reviravoltas que nos fazem não querer largá-lo. São quase 900 páginas, mas todas surpreendentes! Uma espécie de novelão das nove da Idade Média. Ah, e para quem leu Os Pilares, a famigerada Catedral de Kingsbridge, construída por Tom Builder,  está neste livro também. De pé, nobre e impassível.



O que você prefere?


O que você prefere, amar menos e sofrer menos ou amar mais e sofrer mais?
Para mim, esta é a única e verdadeira questão. Você pode observar corretamente que não se trata de uma pergunta de verdade. Porque não temos escolha. Se tivéssemos escolha, então existiria uma pergunta. Mas não temos. Então, não existe pergunta. Quem pode controlar o quanto ama? Se você consegue controlar, eu te digo: não é amor. Não sei que nome dar a isso, mas não é amor.
É assim que começa o livro do mês do nosso Clube. Com essa pergunta aparentemente simples, mas tão complexa se pararmos para pensar.
A Única História de Julian Barnes, conta o romance conturbado entre um jovem de 19 anos e uma mulher de 52, nos anos 60, época em que a ao mesmo tempo que a liberdade sexual entrava na sociedade pela porta da frente, os costumes moralistas ainda reinavam nas salas e nos quartos.

Até que ponto vivemos uma vida de ´´sofrer menos´´, por conveniência? E amar mais é mesmo crucial? Não podemos simplesmente viver uma vida morna? Sem tanto amor, mas também sem tanto sofrimento? Será, meu Deus, que não pode existir um grande amor com final feliz? Sem sofrimento, senhor Barnes???
Na noite fria de agosto, chegamos a conclusão que ... ninguém sabe a resposta. Cada uma de nós tinha uma Única História para contar. E outras ainda estava escrevendo a sua.
Meu Clube do Livro.... amo vocês. São vocês que sacodem a poeira de uma vida morna. Por vocês eu amo mais e sofro menos!

























O Véu Erguido


Mary Ann Evans começou a escrever em 1944. Sendo mulher, da aristocracia e nascida em 1820, era-lhe praticamente negado o direito de ter um romance publicado.

Inteligente, Mary Ann conseguiu burlar a sociedade conservadora, escrevendo sob o pseudônimo de George Eliot. Uma forma de ver publicado seus livros, homenagear os seu grande amor e preservar sua conturbada vida pessoal. Naquela época, além de escritora, Evans mantinha um tórrido romance com um homem casado, com quem viveu por mais de 20 anos.

O Véu Erguido é um de seus livros mais cultuados hoje em dia. Conta a história de Latimer,
um jovem de  natureza sensível e pouco prática, dono de uma beleza feminina. Latimer é o filho mais novo de um banqueiro e vive à sombra do irmão mais velho, o exuberante Alfred. Aos 16 anos é mandado para Genebra para completar sua educação, que fazia parte de um roteiro pré-determinado da vida de rico que levaria, com o irmão no comando dos negócios. Só que Latimer adoece,a estadia na Suíça é interrompida, e sua vida sofre uma reviravolta quando, convalescendo, ele começa a ter visões do futuro.
Mary Ann Evans também escreveu o clássico A Vida Era Assim em MidleMarch, considerados um dos maiores romances de todos os tempos. Eu não li, mas está na minha lista.
Virgínia Wolff, fã de Evans, disse que gostaria de ´´escrever como ela´´.  









As Horas Esquecidas

´´Pessoas - homens em especial -  adoram gavetas para separar as coisas do mundo. Ora, direis, padrões são mais confortáveis que incertezas. Mulheres, porém, detestam o lugar-comum: flores burocráticas ofendem o amor. Pessoas - homens em especial - adoram nadar em piscinas de medidas conhecidas. Mulheres são o mar. Leva tempo para descobrir o prazer de explorar águas profundas e misteriosas´´

As Horas Esquecidas. Para ler numa tarde gostosa, com calma e com o coração aberto. Recomendo.




Nunca julgue pela aparência, dona Kika!

_  Ah, não, mamãe! Com esse nome? Tem certeza que o livro é bom?
Minha mãe tinha me recomendado ler um livro chamado A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata. Como sou uma esteta, infelizmente, e costumo muitas vezes julgar um livro pela capa (neste caso, pelo nome), achei que nada de glamouroso poderia sair de uma ´´torta de casca de batatas´´.
Cheguei a comprar o dito cujo,  mas ele ainda está mofando no andar inferior da pilha de livros  da minha mesa de cabeceira.
Aí, ontem, recebo um whatsapp da NetFlix (sim, a NetFlix me manda whastapp!!!), ´´fortemente recomendado para você, Christiana Gontijo: A Sociedade Literaria e a Torta de Casca de Batatas´´!
Achei que era muita coincidência... 
Fui ver o trailler e .... foi amor à primeira vista! Além de julgar o livro pela capa, me apaixono facilmente à primeira vista! O filme prometia! Grandes atores (quem assistiu a Downton Abbey vai se lembrar de vários!), figurino lindo, história comovente!
Os membros da Sociedade, os livros,  a sensível escritora e a Inglaterra de 1946 foram minha companhia no sábado à noite, junto com a melhor pizza de Belo Horizonte, a Mu, e uma taça de vinho! 
Obrigada, NetFlix e dona Samaritana! Antes eu tivesse aprendido a lição de jamais julgar pela aparência! Ou pelo nome.











Clique no play e assistam o trailer!


Inciados

Já vou avisando: 
este post contem spoiler!!!!
Aviso dado, vamos lá:
porquê, meu Deus, filme de arte é sempre tão lindo e tão incompreensível??
Sob a Pele do Lobo, por exemplo. O nome do filme é sedutor, o cartaz da chamada é muito bacana, a produção, caprichadíssima, é da NetFlix e a sinopse é tentadora: ´´isolado nas montanhas do interior da Espanha, um caçador resolve acabar com a solidão arrumando uma esposa´´. O que a gente pensa? Hum, deve ser uma espécie de O Regresso só que romântico. Leonardo Di Caprio ao invés do urso, deve se contracenar com uma mulher  nas montanhas geladas espanholas!!! Nada mal para um domingo frio!
Já abri um vinho, peguei uma coberta e fiquei à espera.
O filme começa bem, com tomadas lindas da região dos Pirineus.  O ritmo lento, as paisagens são brancas e  o  caçador até que charmoso. Depois de 20 minutos, já bate uma preocupação porque a paisagem continua branca, o ritmo continua lentíssimo e o caçador vai ficando grosseiro.
Finalmente o bruto solitário acha a esposa e quando a gente pensa que tudo vai dar certo, vem a criatividade maluca desses diretores cabeças e vai tudo por água abaixo! Porquê tudo tem que ser tão complicado??? Porque o caçador não pode simplesmente viver em paz com sua mulher numa casinha de pedra? Porque não pode existir um filme com a fotografia e o charme dos filmes europeus e o roteiro de Hollywood???? Porque os grandes diretores insistem em nos fazer sofrer e chorar e a nunca mais querer assistir a um longo de arte na vida??????
Porque eles odeiam tanto o bom e velho Conto de Fadas?????
Sob a Pele do Lobo não é para qualquer um. É para os fortes. Para os preparados. Para os iniciados. Para os lobos. Se você não for um desses, escolha O Diário da Princesa e conforme-se!











Beije-me Onde o Sol Não Alcança

´´Beije-me Maurice. Beije-em onde o sol não alcança.´´

Confesso que quando comprei este livro, o fiz pelo título e pela capa. Imaginei que seria um romancesinho água com açucar e talvez um pouco picante, desses que a gente lê na sala de espera do dentista, uma espécie de Julia Quinn em português. 
Que nada.
O livro da historiadora Mary Del Priore, é muito mais do que o romance entre uma mulher submissa e um conde russo. É uma aula de história.
É um retrato romântico e fascinante da queda dos grandes barões do café, a mudança social no Vale do Paraíba e a consequência para o país com o fim da escravidão.

Beije-me Onde o Sol Não Alcança foi nosso livro do último clube do livro, e além da história brasileira como pano de fundo, o papel da mulher na sociedade daquela época, suas escolhas e suas limitadas possibilidades, foram o tema do nosso encontro.
A noite estava gelada lá fora, e dentro da  casa da Tina  Lage, um capeleti quentinho, flores frescas, um bom vinho e a companhia de minhas fiéis colegas de literatura, esquentaram o coração e a alma.



60


Eu ainda estou nos 50, mas o livro da Roberta Zampetti já foi um presente adiantado para quando os 60 chegarem. Ainda estou no começo dele, mas já dá pra perceber que Roberta escreve com o mesmo talento que a consagrou na TV.
Robeta pegou um tema que embora seja tão atual e importante, é tratado com um certo preconceito, como se falar de velhice fosse feio e desnecessário. Bobagem. Se não envelhecermos será pior, aí teremos que falar da morte. Se é que vocês entendem... 
O fato de que a população está envelhecendo e com as diversas questões em torno do tema, o livro trata de forma leve e bem-humorada da importância da perseverança, determinação e atitude positiva após os 60 anos e de como lidar com essa evolução que provoca - além das significativas mudanças pessoais - transformações nas rotinas das famílias e das cidades, que influencia diretamente a economia, assim como a forma como lidamos com a vida e também com a morte? E para quem chega à velhice, como transformar essa mutação natural em uma experiência prazerosa? Roberta não tem todas as respostas mas tem a sua experiência própria. E como dizem os filósofos, nada supera o conhecimento de quem já viveu.
Na minha lista dos livros necessários.



Te cuida, Dan Brown!


O dia em que o presidente desapareceu.
O nome já é sugestivo e a data escolhida para o lançamento também: 04 de junho.
Aí a gente lê o nome do autor e quase não acredita: Bill Clinton! E logo abaixo, James Patterson, o mestre dos trillers. Juntos!
Dan Brown que se cuide, porque vem aí um novo Código da Vinci, só que com potência mais explosivo, porque ninguém melhor que um ex presidente para contar exatamente o que se passa nos corredores da Casa Branca.
Dica: reserve o seu exemplar, porque com toda certeza não ficará um único nas prateleiras das livrarias.
Já pedi o meu!









A sequencia do primeiro capítulo

 Só de ter o selo Shonda Rhymes, a gente já sabe que a série é bem feita. E se tiver no elenco uma boa atriz, emoção e glamour, pronto, ficou perfeito!

The Catch, produzida pela ABC,  mostra o poder da ´´Shondaland´´  em Hollywood.
A série conta as aventuras da bem sucedida Alice Vaughan, uma detetive de Los Angeles, que ao ser enganada pelo próprio noivo, parte para a vingança, enquanto tenta manter sua agência e seus clientes.
No papel principal está Mirelle Amos, atriz americana que interpretou a perturbada detetive Sarah Linden em The Killing. Precisei ver até o fim do primeiro capítulo para ter certeza que era a mesma atriz. Em The Killing, Mirelle passa 3 temporadas com o mesmo blusão, o cabelo despenteado e maquiagem é uma palavra que não existe em seu vocabulário. Já em The Catch, a personagem é linda, competente e tem o guarda roupa Escada, Diane Furstemberg e Tori Burch. 
A produção é caprichada e a trilha sonora é de primeira. Prestem atenção na sequencia da perseguição nos primeiros 5 minutos do primeiro capítulo. De tirar o fôlego.





















O Alienista


Não, não é o livro de Machado de Assis.

O Alienista, nova série do NetFlix também é baseada em um livro, mas é do americano Caleb Carr.
Passada na Nova York de 1890, a série conta as aventuras de um grupo de pessoas improváveis em busca do cruel assassino de garotos pobres.

Quando a corrupta polícia de Manhattan  já não sabe mais o que fazer para encontrar o criminoso, entram em cena o médico alienista Dr Klaiser, seu amigo John Moore e a jovem determinada e independente, Sara Howard.
O trio ainda conta com a ajuda de dois investigadores judeus que sofrem todo tipo de preconceito.
Muito bem feita, com roteiro que não deixa a gente respirar e sequências iguais às de cinema, The Alienist não é para qualquer coração. A série as vezes é pesada, não tem nenhuma pitada de humor, e o submundo da Nova York daqueles tempos é terrível. Mas tem romance, mistério e aventura.
Uma das grandes séries da NetFlix.