Colunas de Fogo


Desde que li Os Pilares da Terra, em 1900 e Bolinha, Ken Follet entrou na minha lista de autores favoritos.
Gosto do seu jeito rápido de escrever, dos personagens simples, do enredo cheio de idas e vindas, da história por trás da estória e, claro, dos finais previsíveis. 
Sim, porque não tem coisa pior que o protagonista morrer no final, vocês não acham?
Follet é considerado um dos grandes nomes da literatura mundial, não é por acaso.
Nunca li nada dele que não gostasse (Queda de Gigantes, A Chave de Rebeca, Noite Sobre As Aguas). Uns livros são melhores, outros piores, mas é impossível pegar um livro com a sua assinatura e dizer que não gostou!
Coluna de Fogo é da turma dos quase bons. Passado no período medieval, logo após o Descobrimentos, o livro conta as aventuras de Ned Willard, um protestante convicto, que depois de ver sua família ser destruída pela Igreja, se junta à corte de Elizabeth I, enquanto tenta conquistar o amor de sua vida, a corajosa Margery. O livro tem muito romance, sexo, traição, história e as reviravoltas que nos fazem não querer largá-lo. São quase 900 páginas, mas todas surpreendentes! Uma espécie de novelão das nove da Idade Média. Ah, e para quem leu Os Pilares, a famigerada Catedral de Kingsbridge, construída por Tom Builder,  está neste livro também. De pé, nobre e impassível.



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