1517:
Por volta de 1517, quando os otomanos dominavam o Oriente Médio, o sultão Suleimã, O Magnífico, era o todo poderoso e reinava absoluto sobre as areias do deserto de Jerusalém.Diz a lenda que, tendo sido poupado de ser devorado por leões pelos habitantes de Jerusalém, Suleimã, prometeu construir muros ao redor da cidade para protegê-la dos inimigos. E assim ele fez, erguendo o famoso Portão dos Leões.
A tradição Cristã conta que foi por esse portão, que Jesus passou em direção ao lugar de seu último suspiro, o Monte Calvário.
O Portão dos Leões ficou conhecido como o símbolo da força e a coragem do povo de Jerusalém.
1967:
Passados 450 anos, em 5 de junho de 1967, o jovem Estado de Israel se vê cercado de inimigos árabes por todos os lados enquanto o resto do mundo faz cara de paisagem. Exércitos da Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Iraque, Argélia, Sudão e Kwait marchavam em direção a Jerusalém para acabar com a terra dos judeus. Do lado de Israel, era Israel e mais ninguém. Uma luta entre vários Golias e um pequeno David. Pequeno? Sei...6 dias depois, os exércitos árabes, que queriam o total desaparecimento de Israel, são massacrados, seus combatentes em solo são destruídos e suas forças aéreas eliminadas. David liquidou Golias.
Em exatos 6 Dias, o pequeno e jovem Estado de Israel mostrou ao mundo que: 1) uma guerra pode ser vencida em silêncio e rapidamente, e que: 2) aquele pedaço de terra era deles. E ninguém tascava.
É sobre estes 6 dias que mudaram a face da Terra que trata o livro A Porta dos Leões, de Steven Pressfield, que acaba de ser lançado.
Um livro imprescindível para quem gosta de história moderna. Elogiado pela crítica, o livro mostra um pouco do que está por trás da tenacidade, da coragem e da resiliência do povo judeu.
Já está na minha mesa de cabeceira!!!
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