O melhor do Oscar / Parte III



As melhores do Oscar:

Emma Roberts: a sobrinha de Julia Roberts não tem a metade do carisma da tia, mas tem talento e classe.
 Magrinha e baixinha, Emma sabe valorizar seu tipo físico. Escolheu um Armani vintage deslumbrante, com um decote na medida, cabelos de diva, batom vermelho e jóias perfeitas. Estava chiquérrima.









Halle Berry: Halle é linda, mas nem sempre acerta. Desta vez ela brilhou. Escolheu um Versace bacanérrimo que valorizou seu corpão,  fez um penteado super descolado e moderno, e colocou uma pulseira de tirar o fôlego. Estava uma gata!








Emma Stone: embora eu adore uma ruiva, não acho Emma bonita, nem charmosa. Ela é excelente atriz e só. Mas ontem ela brilhou com um Givenchy de sonho e jóias Tiffany. Gosto deste cabelo clássico e do batom de diva. Além disso, nada deixa a mulher mais bela do que a segurança! Emma foi a estrela da noite e sabia disso.









Brie Larson: Só mesmo os grandes para fazerem um vestido como esse! Oscar de la Renta brilhou com esse modelo de rainha. E Brie Larson carregou com classe o vestido. O cabelo deixou a desejar, mas o vestido já deixou Brie entre as mais belas da noite.






Viola Davis: esta sabe das coisas! Viola escolhe com precisão o que vai usar no red carpet! O cabelo é sempre adequado e os vestidos são coloridos, chamativos  e bem cortados. Esta Armani vermelho caiu como uma luva para a estrela.
Viola, para mim, é uma das melhores atrizes de todos os tempos.





Os homens e suas jóias















Casa

Adoro tudo! 
O armário improvisado com puxador de ferro, a mesa cheia de livros, a luz natural que invade o ambiente, o tapete de sisal generoso, os tecidos confortáveis, as almofadas e mantas que dão vida!



Aro



Um simples e poderoso aro de ouro no pescoço. 


Ô abre alas que eu quero passar!


Que me desculpem as Super Escolas de Samba S.A. e até a minha amada Mangueira e Portela, mas tem coisa mais alegre, barulhenta, democrática, misturada e brasileira do que os tais bloquinhos de rua de invadiram as cidades deste país?! 
Isso sim é o verdadeiro carnaval, uma festa para todos, sem os cordões de isolamento dos trios, os caríssimos e seletivos abadás, sem os camarotes de cerveja onde os convidados ficam de costas para as festas.  Que assim continue por muitos e muitos carnavais!




´´Moro num país tropical
abençoado por Deus ...















... e bonito por natureza ...

















mas que beleza!













Em fevereiro,







em fevereiro,
tem carná!
Tem carnaval!














Eu tenho um fusca e um violão...










Sou flamengo ...












e tenho uma nêga chamada Teresa!










Mas que beleza!!!









Em fevereiro ....











em fevereiro, tem carná,
tem carnaval!








Clube do Livro

´´Por que a originalidade que é admitida sem reservas em nossa literatura nos é negada com todo tipo de desconfiança em nossas tentativas difíceis de mudança social?´´ Foi o que disse Gabriel Garcia Marquez ao receber o Prêmio Nobel da Literatura.

Porque preferimos viver no nosso mundinho quadrado, pequeno e medíocre do que perceber que há lá fora um mundo enorme, colorido e diferente e que nos afronta e nos espera.
Ainda bem que temos o nosso Clube que nos mostra esse mundo novo a cada encontro.

Gabriel Garcia Marquez e sua Mocondo cheia de personagens improváveis,  estórias fantásticas, guerras inacabáveis e famílias centenárias.  Mais um presente do Clube do Livro!
Ler Cem Anos de Solidão não é tarefa fácil. Mas ninguém do nosso Clube quer facilidade, caso contrário estaríamos lendo Norah Roberts, pelo amor de Deus!
Enfim, preferimos o caminho mais difícil, porém infinitamente mais prazeroso! É como andar léguas para achar uma cachoeira indescritível ou subir uma montanha para apreciar a vista: vale a pena. Abre a cabeça, a alma e o coração.












Como todos os livros do nosso Clube, Cem Anos não foi uma unanimidade. Ainda bem! Assim a discussão fica melhor! 
Gabriel Garcia Marquez, um colombiano arretado, já era um escritor famoso quando escreveu Cem Anos de Solidão. Foi sua consagração. O livro mostrou para o mundo a real América Latina e seus habitantes, até então pouco conhecidos no hemisfério norte.
Cem Anos também deu início ao chamado realismo mágico, e logo  foi seguido por Jorge Amado, Jorge Luiz Borges e Isabel Allende, por exemplo.
Na sóbria literatura européia, o mágico era coisa de livro de criança, Irmãos Grimm, contos de fadas. Até Gabriel levar Úrsula, Melquíades, e os inúmeros Arcádios e Aurelianos até eles. E até abocanhar o Prêmio Nobel de Literatura com todos esse seu circo.

Foi como se um mundo se abrisse para os sisudos intelectuais: ´´então isto é a América Latina?´´. 













Isso e muito mais. É também um continente isolado do resto do mundo por um oceano de águas e de pobreza. Daí a solidão a que ele se refere no título. A solidão de Marquez não é a solidão de cada indivíduo. É a solidão geográfica de um povo condenado a viver sem progresso, sem paz e sem  sua própria cultura. Tendo que lutar guerras sangrentas para provar a si mesmo e ao mundo que existe! Tendo que ser medido  pelo bastão do Primeiro Mundo, que se esquece que as intempéries da vida não são as mesmas para todos.
´´A interpretação de nossa realidade em cima de padrões que não são os nossos serve apenas para nos tornar ainda mais desconhecidos, ainda menos livres, ainda mais solitários.
A venerável Europa talvez pudesse ser mais perceptiva se tentasse nos ver em seu próprio passado. Se ela recordasse simplesmente que Londres levou 300 anos para construir seu primeiro muro, e mais 300 para ter um bispo; que Roma labutou numa penumbra de incertezas por 20 séculos, até que um rei etrusco a fizesse entrar para a história; e que a pacífica Suíça de hoje, que nos deleita com seus leves queijos e simpáticos relógios, derramou o sangue da Europa como soldados mercenários, no final do século XVI. Mesmo no alto da Renascença, 12 mil lansquenetes pagos pelo exército imperial saqueou e devastou Roma e trespassou oito mil de seus habitantes na espada´´. 























´´A América Latina não quer, nem tem qualquer razão para querer, ser massa de manobra sem vontade própria´´. E nós, do Clube do Livro, também não queremos ser assim! Queremos pensar!

E quando no fim da noite de terça-feira, depois de um jantar delicioso preparado por nossa anfitriã, Cidoca Nogueira, depois de um vinho divino, depois de ouvir todos os membros do nosso Clube, finalmente conseguimos perceber que Cem Anos de Solidão é na verdade um grito de liberdade de um povo e de um homem em busca de sua identidade. É também uma ode às diferenças de vida e de pensamento. Uma ode á alegria, ao inusitado, aos humildes, aos corajosos, aos brilhantes. Por que assim é o mundo!

E por isso, e obrigado Senhor por isso, tenho esse Clube! Para me mostrar todos os meses como temos tanto o que aprender! 











A elegância da diplomacia



Princesa Leticia da Espanha e Juliana Awada, a primeira dama Argentina em um evento oficial esta semana em Madrid.





O Rio de Janeiro continua lindo!


Mangueiraaaaa ... eu já benzi minha bandeira!

Ensaio da Mangueira para o Carnaval 2017!!!!!!!!!!!!!!! Ô inveja da mulata!!!!
A Escola de Samba mais amada do Brasil levantou a Sapucaí em seu último ensaio técnico.
Não ficou ninguém parado!


Vocês podem não acreditar, mas eu amooooooo um sambão!!! Sambão de verdade, de bateria de Escola de Samba! E tem mais: se me derem um tamanco viro porta-bandeira!!!!




Clique no play no video abaixo, cante a letra, aumenta o som e me fala se o samba é ou não é a alegria de um povo!!!!!!



MANGUEIRA… EU JÁ BENZI MINHA BANDEIRA
BATI TRÊS VEZES NA MADEIRA
PARA A VITÓRIA ALCANÇAR
NO PEITO PATUÁ, ARRUDA E GUINÉ
PARA PROVAR QUE O MEU POVO NUNCA PERDE A FÉ
A VELA ACESA PRO CAMINHO ILUMINAR
UM DESEJO NO ALTAR, OU NO GONGÁ
VOU FESTEJAR COM A DIVINA PROTEÇÃO
NUM CÉU DE ESTRELAS ENFEITADO DE BALÃO
É VERDE E ROSA O TOM DA MINHA DEVOÇÃO
JÁ VIROU RELIGIÃO






Tenho um Fusca e um violão ...


Moro, num país tropiacal


Yes, nós temos banana


Mesas brasileiras.

Tudo Tânia Bulhões.













Em fevereiro ... tem carnaval !











Millicent Rogers


Quando Mary Millicent Rogers nasceu, seu avô paterno já era um dos homens mais ricos do planeta.
Sócio de John Rockefeller na Stand Oil, Henry Rogers tinha verdadeira adoração pela neta.
Linda e inteligente, Millicent cresceu cercada de todos os luxos e glamour de uma herdeira americana. Casou-se a primeira vez e se divorciou antes mesmo do nascimento do primeiro filho, enquanto rodava o mundo aprendendo sobre arte, moda e línguas.










Seu segundo marido, Paul Peralta-Ramos apresentou à bela socialite o mundo das artes, mais especificamente a arte nativa americana. Millicent ficou  completamente apaixonada.
Com muito dinheiro, conhecimento e curiosidade, Millicent passou a colecionar obras de arte, jóias e esculturas de arte indígena. Rodava a América atrás de peças importantes, comprava sem pechinchar, estudava e patrocinava livros e exposições de uma arte até então pouco valorizada.
Millicent era uma referência do high-society, com seu porte de rainha, cultura, beleza  e mais dinheiro que Creso. E foi por causa dela que a elite americana passou a olhar a arte indígena, considerada por muitos uma arte quase vulgar,  com outros olhos.



Quando todas as mulheres usavam colares de pérolas, Millicent deixou-se fotografar para a Vanity Fair usando vários braceletes de prata e turquesa antigos. Foi um assombro!!!! 
Muito do que a arte nativa se tornou hoje, se deve a Millicent. Ela foi sem dúvida, uma de suas maiores incentivadoras.
























Na fim da década de 40, Millicent comprou milhares de hectares de terras em Taos, Novo México, e construiu sua icônica casa que ela chamou de Turtle Walk. Além de mudar-se para lá, Millicent passou a conviver com a população local, construiu escolas e levou progresso e dinheiro para a região. Descobria relíquias indígenas e começou a desenhar jóias e roupas inspiradas nas tradições do Novo México. Suas peças eram um sucesso e foram vendidas por verdadeiras fortunas nas lojas badaladas de NY.

Inquieta e à frente de seu tempo, Millicent foi uma das mais importantes defensoras dos direitos civis e indígenas americanos. Existe uma importante lei  chamada Millicent Rogers Law que defende os direitos dos índios e imigrantes americanos. (Ouviu, Mr Donald Trump?)


















Millicent, que sempre teve uma saúde frágil, morreu jovem, aos 51 anos, mas deixou um legado importantíssimo. Seu filho, Paul Peralta-Ramos, transformou sua monumental coleção em um Museu, considerado hoje uma referência em arte nativa. 
Seu estilo cheio de personalidade inspirou designers e artistas. Dior dedicou uma coleção inteira à ela, a Vogue fez  um editorial inspirado em seu estilo e várias joalherias usam seu nome ao se referirem às  jóias de prata e turquesa, os chamodos  Rogers Bracelet.

Mas, do que Millicent mais se orgulhava era de seu engajamento na luta política. Ela dedicou tempo e dinheiro para transformar a vida da comunidade indígena de Taos e deixou expressa sua vontade de que sua coleção fosse  admirada e toda renda revertida para a região.

Millicent Rogers é Musa do Blog com louvor!


































Eu quero é ficar na muvuca!


José Serra pediu demissão do cargo de Chanceler alegando dores insuportáveis na coluna e uma urgente necessidade de tratamento. É verdade.
Serra está desde o ano passado com problema seríssimo e já colocou até placa de titânio. Ultimamente só viajava com injeção para dores.
Mas ... os que conhecem de perto o senador garantem que se ele estivesse super entusiasmado com o cargo, não haveria dor que o fizesse renunciar. Ele é incansável.
Serra não estava tão empolgado com o trabalho, que o mantinha longe do país o  deixava distante das decisões políticas importantes, que é o que ele gosta.
Como Senador da República, Serra pode se meter e dar palpite em tudo! A dor nas costas é real e grave. Mas também foi uma ótima desculpa!




Oscar!

Oscar de la Renta 2017/19