Valores

De tempos em tempos os conceitos da economia se transformam. Ainda bem. Eles seguem as mudanças do mundo e do homem.
Uma nova corrente sobre economia, patrimônio e finanças pessoais ganha força principalmente nos países emergentes. Para nós, brasileiros, assolados por essa crise sem precedentes, é um novo olhar sobre como gastar, usar e poupar o fruto do nosso trabalho: dar menos importância ao dinheiro e ao ´´possuir´´.
O professor da Fundação  Dom Cabral, Rodrigo Zeidan, propõe em seu livro Vida de Rico Sem Patrimônio (confesso que não li. Tenho uma enorme resistência a qualquer tipo de auto-ajuda), revermos nossos conceitos sobre acumular, sejam bens materiais, bem de consumo ou patrimônio.
Segundo ele, o passado de hiperinflação e instabilidade econômica deixou nos brasileiros a sensação de que as coisas podem sempre piorar, então é necessário fazer um patrimônio, e acumular e estocar. Depois, com a bonança da prosperidade, veio a vontade de gastar enlouquecidamente e acumular bens, como carros caros e um segundo imóvel, geralmente usado 2 vezes ao ano. Segundo Rodrigo, o problema desta forma de lidar com o dinheiro é que a acumulação virou um fim em si mesmo: guarda-se durante uma vida para ajuntar um patrimônio que nunca será usufruído.
Para ele, jovens podem - e devem - fazer dívidas, principalmente aquelas que levam a um renda num futuro próximo, como cursos, livros, um veículo. Após os 45 anos, deve-se então, pagar as contas do passado e gastar o patrimônio, de modo planejado, para que sobre o mínimo possível. Ou seja, nada de deixar herança! Além de tudo, heranças são deseducativas e não garantem ao herdeiro uma vida melhor.
E por fim, Zeidam completa: Dinheiro é um meio, não um fim. Por favor, não façam planilhas! ´´Quando contamos cada centavo numa planilha, damos muito mais importância ao dinheiro do que ele tem.´´






Um comentário:

Anônimo disse...

Existem três elementos disponíveis a todas as pessoas: o ar, a água e o dinheiro. Em menor ou maior quantidade. Vc já deve ter lido: “Sem música a vida seria um erro” (FN). E “Sem dinheiro a vida seria um acerto”. Será ?