A Igreja Universal do Reino de Deus tenta de todas as maneiras conseguir isenção fiscal para importar equipamentos de TV . São vários tipos de equipamentos de tecnologia, câmeras de estúdio, câmeras de captação, monitores, softwares e ilhas de edição. O valor do imposto a ser pago é de 5 milhões de reais, segundo a Folha.
O governo paulista alega que sendo dona de uma emissora de TV, a Igreja Universal não se enquadra na lei de isenção, afinal ela não está importando todos esses equipamentos para um culto. Já a Universal alega que vai usar tudo isso para: ´´alcançar o maior número de pessoas sofridas e propagar o Evangelho´´. Ah, sei. Assunto espinhoso esse, não?! Alias, essa lei de isenção para igrejas e ONGs precisa ser realmente ser discutida. Isenção fiscal para ´´propagar o Evangelho´´ é mais ou menos fazer caridade com o chapéu alheio, porque se eu não ligo a mínima para o Evangelho e quero escolas funcionando, ruas iluminadas e esgotos, não é correto que igrejas tenham isenção fiscal.
Porque empresas, industrias, comercio e o cidadão comum tem que pagar seus impostos e igrejas não pagam? Porque ´´propagar o Evangelho´´ é tão mais importante que infra-estrutura, segurança e saúde? Quando falo de igreja me refiro a uma construção de alvenaria, adornada de acordo com o poder aquisitivo de sua comunidade, os valores morais de seus sacerdotes e a vaidade de seus frequentadores. Incluem-se aí evangélicas, batistas, católicas. Afinal, vamos combinar que existem igrejas e igrejas. Existem padres e padres. Existem pastores e pastores. Se é que vocês me entendem...
Enfim, é um assunto delicado mas que precisa sim, ser discutido. Afinal são milhares e milhares e milhares de reais que o estado deixa de arrecadar com as tais isenções. Lembrando que o estado somos eu e você. Estado é o povo. Quando o estado dá isenção, somos eu e você que pagamos dobrado. E vocês? O que acham?
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