Pedro Parente é um grande executivo, um craque quando o assunto é recuperar o irrecuperável.
Ele fez um belo trabalho na Petrobrás e deveria ganhar um busto na entrada da empresa.
Não foi a greve dos caminhoneiros que fritou Parente. Pelo contrário. Diante do caos causado pela paralisação, ele manteve a calma e foi firme.
O que fez com que ele saísse, e aí vai a analise da colunista de política Kika Gontijo, foram dois fatores. 1) Pedro é um executivo. Fez um trabalho louvável na estatal. O governo de Temer está no final e para que haja intervenção na Petrobrás não custa um real. Parente não precisa ficar se desgastando mais com isso. Já fez o trabalho que tinha que fazer.
2) As graves denuncias publicadas pela Crusoé de favorecimento a seus parentes abalaram o executivo. Como homem da iniciativa privada, Pedro tem horror a esse comportamento vil tão comum em vários homens públicos. Pedro está acima disso. Achou melhor sair antes de ter o nome falado em boca de Matilde.
´´Kika, Kika... olha a fofoca...´´ |
3 comentários:
Kika, candidata. Viajarei 500km pra vc ter o meu voto. Aprendi ética e estética com D.Leda.
1 “como homem da iniciativa privada”: secretário de Planejamento no governo de Fernando Collor e ministro de Planejamento, da Energia e da Casa Civil no governo de FHC. Em 2001 e 2002, no meio da crise de fornecimento de energia elétrica que provocou apagões no país, era o ministro da energia e foi apelidado de “ministro do apagão”. Não me parece ser taaao homem da iniciativa privada assim, né?
E quanta competência, né! Ministro do apagão e agora presidente da Petrobras, durante essa greve monstruosa. Coincidência?
“Comportamento vil tão comum em homens públicos”: sempre tem alguém da iniciativa privada disposto a entrar na corrupção. A corrupção não existe se não tiver a participação da iniciativa privada. Cada despesa pública depende de dotação orçamentária, e toda vez que um contrato é superfaturado, o contratado (empresa privada) concordou e participou da corrupção.
O problema do Brasil não está no poder público, minha cara, está em toda a sociedade. A ineficiência é estrutural.
Parente vai atingir seu objetivo, que é a privatização da Petrobras, e a gasolina vai continuar subindo sem parar (pq agora é atrelada ao dólar), e quando o preço do petróleo cair, o preço da gasolina não vai cair, pq é assim que funciona no Brasil.
O melhor meme dos últimos tempos para mim foi: o Brasil é um monte de gente tentando se dar bem sozinha e se ferrando juntas.
1) “como homem da iniciativa privada”: secretário de Planejamento no governo de Fernando Collor e ministro de Planejamento, da Energia e da Casa Civil no governo de FHC. Em 2001 e 2002, no meio da crise de fornecimento de energia elétrica que provocou apagões no país, era o ministro da energia e foi apelidado de “ministro do apagão”. Não me parece ser taaao homem da iniciativa privada assim, né?
E quanta competência! Ministro do apagão e agora presidente da Petrobras, durante essa greve monstruosa. Coincidência?
2) “Comportamento vil tão comum em homens públicos”: sempre tem alguém da iniciativa privada disposto a entrar na corrupção. A corrupção não existe se não tiver a participação da iniciativa privada. Cada despesa pública depende de dotação orçamentária, e toda vez que um contrato é superfaturado, o contratado (empresa privada) concordou e participou da corrupção.
O problema do Brasil não está no poder público, minha cara, está em toda a sociedade. A ineficiência é estrutural.
Parente vai atingir seu objetivo, que é a privatização da Petrobras, e a gasolina vai continuar subindo sem parar (pq agora é atrelada ao dólar), e quando o preço do petróleo cair, o preço da gasolina não vai cair, pq é assim que funciona no Brasil.
O melhor meme dos últimos tempos para mim foi: o Brasil é um monte de gente tentando se dar bem sozinha e se ferrando juntas.
Ué, já tinha postado esse comentário antes... você não aceita mais comentados contrários às suas opinões, Kika? Achava que você era super a favor da democracia...
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