Uma das coisas que eu mais prezo - e luto para defender - é a liberdade de expressão.
Acho inconcebível que uma pessoa não possa falar o que pensa ou que tenha cerceado seu direito de se manifestar.
Só tem um porém: quando, como, quem e onde falar.
O caso da desembargadora Marilia Castro Neves, por exemplo.
Marília não é qualquer pessoa. Ela é uma desembargadora, funcionária pública, tem seu salário pago por mim e por você. Nos deve sim, satisfação.
Além disso, Marilia tem um cargo no poder judiciário. Ela tem o poder de decidir o destino das pessoas. Por isso, e para isso, deve se portar com isenção e ter uma conduta ilibada. E não basta dizer que tem. É preciso provar. Não estou entrando no mérito da questão, se Marilia tem ou não razão.
Marilia, como cidadã, pode pensar e falar o que quiser. Pode falar para os amigos, dentro de casa, ao telefone que Marielle é ´´mais um cadáver qualquer´´. Mas como funcionária pública, não pode. Não pode postar numa rede social, uma opinião tão pessoal, num momento destes e principalmente, mencionando notícias falsas. Marilia, se não tem decoro, deveria ter no mínimo, bom senso.
3 comentários:
Muito bom, Kika!!!
Marielle, PRESENTE!
Marielle, PRESENTE!
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