Em 1970, a designer de jóias Elsa Peretti criou para a Tiffany um bracelete em formato de osso humano. Foi um choque. A Tiffany, tradicional e clássica até a última ponta de sua caixinha azul, achou que a peça fugia de tudo o que a joalheria representava: o amor romântico, o glamour sofisticado e nobre. Elsa convenceu-os do contrário, de que a Tiffany precisava de novos ares. E assim, suas pulseiras foram para as vitrines e o sucesso foi instantâneo.
A década de 70 foi marcada pela conquista do mercado de trabalho pelas mulheres, pelo seu anseio pela liberdade, pelo advento da pílula e pelo divórcio. As mulheres eram livres e queriam muito ser modernas. E nada como uma pulseira larga, chamativa e poderosa para mostrar ao mundo o lugar que elas queriam ocupar. De tanto sucesso, a Bone virou um clássico. Um ícone da joalheria. Um símbolo do que é chique e novo.
Passados quase 50 anos de sua criação, a Bone continua a ser um Sonho de Consumo de todas as mulheres. Elas são estilosas, elegantes e tem história. Eu mesma sou louca por uma. Na verdade, por duas.
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