O que está acontecendo?

E o assunto é:
rolezinho nos shoppings.
Tá certo? Tá errado? Os shoppings tem que fechar as portas? Os shoppings são públicos e não podem limitar a entrada de ninguém?
Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto.  O que vocês acham?




8 comentários:

Anônimo disse...

Acho que deve ser um absurdo o que se paga para ter uma loja em shopping.
O JK Iguatemi (leia-se familia Jerei$$ati) saiu na frente colocando multa de 10 mil R$ - e olha que alí tem dinheiro e muito de nós brasileiros que somos os sócios que ajudam só a pagar.
O leão já é um péssimo sócio que os pobres empresário (aqui no Brasil tratados como bandidos) tem pois só aparece na hora de receber a bufunfa. Se o empresário está apertado o leão não quer saber.
Os famintos proprietários de shopping são outros sócios, que também só entram na hora de receber. Pobres lojistas que ainda tem que se proteger e/ou conviver com esta nova modalidade de insegurança destas "manifestações".
Como diz José Simão:" E Miami está vivendo o rolézinho dos brasileiros", kkkkk (Nunca vi nada melhor kkkk)
CM

Anônimo disse...

Sou a favor dos rolezinhos.
Olha esse vídeo, é pedagógico.
http://www.youtube.com/watch?v=c5Jor7zguX0

bjosss

Anônimo disse...

Kika,

sou contra pois, até onde eu seu, não existe realmente um objetivo de manifestação mas sim, provocar tumulto e até mesmo amedrontar os frequentadores dos shoppings, que inclui pessoas de maior vulnerabilidade como idosos, deficientes e crianças. Acho que se trata de "movimento social vazio".
Por outro lado, não podemos deixar de ignorar que esse tipo de coisa pode ser a base de algo maior, representado pela revolta desses jovens contra a falta de perspectiva de um futuro financeiro melhor .
Bom, essa é minha opinião.
Bjs,
BL

Anônimo disse...

Kika,

acabei de ver o vídeo sugerido pelo leitor do blog e isso só reforçou minha opinião. Primeiro, esses rolezinhos não estão atrelados a nenhum movimento de luta. Segundo, será que um shopping é mesmo o local adequado para esse tipo de protesto?? O que os frequentadores e comerciantes têm a ver com a situação de miséria financeira e moral em que o Brasil se encontra?
É por isso que eu sou a fã número um do movimento "vem pra rua". Ele conseguiu mudanças e nos trouxe esperança. Onde estavam os manifestantes?? Nos shoppings?? Não, eles estavam nas ruas, na porta do governador, no Palácio do Planalto, nas prefeituras..
BL

Anônimo disse...

kika eu gostei de um texto do Glauber Piva, sociólogo e ex-diretor da ANCINE (Agência Nacional do Cinema), que ele escreveu para o site Carta Maior não sei se você conhece. Gostei desse trecho.
- O que essa juventude está fazendo é, sobretudo, exercitar seu legítimo e incômodo jeito de fazer da política e, assim, disputar o território do comum. Eles estão construindo, ainda que de maneira surpreendente, condições para uma redistribuição permanente dos lugares e das identidades, do visível e do invisível na sociedade brasileira. “Essa divisão do sensível é uma espécie de subjetividade política, um modo negociado de visibilidade que permite ver quem pode tomar parte no que é entendido como comum.”

É claro que é preciso reconhecer que há um medo presente naqueles que sempre frequentaram, entre seus iguais , esses espaços. E sentir esse medo não faz com que as pessoas sejam más. Isso evidencia, porém, o profundo estranhamento que o diferente causa. Ao não se reconhecer no Outro, talvez intuam o distúrbio profundo e perturbador que o alargamento da democracia pode causar. Quando a periferia decide ir ao shopping paulistano, ou ao Leblon no Rio de Janeiro, ou a tantos lugares dedicados à uma estética voltada ao consumo, evidencia que vivemos uma violência estrutural. Quando o Estado nega a ela o direito pleno de circular por esse espaços, evidencia seu medo e sua posição em favor da classe dominante.

Não nos enganemos. Os jovens da periferia não sairão da pauta. Ontem foram mais que os R$ 0,20. Hoje, é muito mais que os rolês. Amanhã serão quaisquer outras coisas. Mas, todas elas, sem exceção, jogarão na nossa cara o quão elitistas e violentos somos e que Outro mundo é possível.
Bjão

Kika Gontijo disse...

CM, querido!
Adoro José Simão! Ele á o mais sarcástico dos colunistas!
Beijos carinhosos,
Kika

Kika Gontijo disse...

Anônimo do vídeo,
muito bacana. É preciso conhecermos sempre os dois lados da moeda.
Beijos carinhosos,
Kika

O de Opinar disse...

Meus desejos de consumo estão frustrados. Gostaria de propor um rolezinho na Maison Dior em Paris