O celular e o fim do romance

Com aquela chuva toda, ontem foi dia de assistir filmes.
Assisti no TCM, Sintonia de Amor com a ex-namorada-da-América Meg Ryan e Tom Hanks. No filme, Annie, a personagem de Meg,  ama o filme Tarde Demais Para Esquecer, então tratei  logo assisti-lo também.
Ambos tem o Empire State Building como cenário do esperado encontro amoroso. Nos dois casos, os apaixonados não sabem se o outro vai aparecer, e esse é o grande trunfo dos dois filmes.

Em Sintonia, ufa, Tom Hanks não chega a esperar muito tempo e Annie aparece no apagar das luzes, mas em Tarde Demais, Deborah Kerr não consegue chegar porque... ok, não vou contar.








Porque estou contando isso? Ah, porque fiquei pensando que nos tempos de hoje, a emoção arrebatadora da espera pelo outro não existiria. Ora, era só mandar um MSN ou um WhatsUp: ''Vocë vem?'', ou ''Já cheguei.''  Zero de romantismo.

Ah, depois da invenção do celular, acabaram-se os suspiros, os corações disparados e os romances...






2 comentários:

Anônimo disse...

Acabou nada kika! Ja esqueceu os tons de cinza? Mensagem... Email pode ser muito interessante! Basta ter criatividade!!

Kika Gontijo disse...

Anônima querida!
Para ser sincera, se tem uma coisa que eu não achei em 50 Tons foi romantismo. Aliás, as mensagens trocadas entre Mr Grey e sua Anna eram o ponto mais fraco do livro. De uma rasura ímpar!
Mas pode ser que você tenha razão e eu não saiba trocar mensagens romanticas. Acho que é porque eu simplesmente detesto MSN! Prefiro o bom e velho telefone.
Beijos super carinhosos!