Família Tufão em Paris!

Uma resenha do último capítulo de Avenida.
Não achei surpreende, mas gostei de um modo geral. Na verdade, tanta saliência, se deve mais ao sucesso da novela como um todo, do que necessariamente a curiosidade de saber quem matou Max. É como se o último capítulo fosse uma despedida dos brasileiros, àquele folhetim que parou o país e nos fez querer chegar em casa depois de um dia de trabalho e correr para o sofá.
O sucesso de Avenida se deve a um conjunto de fatores, além da trama bem escrita, teve a direção perfeita e jovem de Amora Mautner (uma chata, mas competentérrima), o trabalho primoroso e homogêneo de todos os atores e o fascínio do bairro simples e real.
Mas meus aplausos mesmo, vão para Adriana Esteves. Depois de vários papéis fraquinhos, ela teve sua grande chance (e olha que ela não foi a primeira opção da Globo para viver a Sra Tufão), agarrou-a com unhas e dentes, e transformou Carmem Lúcia em uma vilã inesquecível e tão querida, que tudo mundo queria que ela tivesse um final feliz.
Grande Adriana!

Ah, não gostei do par Monalisa e Tufão. Não deu liga. O meu final preferido era a Carminha se arrependendo, ficando  boazinha, boazinha, e quando ela saísse da prisão, que Tufão estivesse esperando por ela: ''Vamos esquecer tudo, Carmem Lúcia, e recomeçar a nossa vida''. E os dois partiriam para Paris, com Nina, Jorginho, mãe Lucinda e toda a tufãozada!!!! O Divino na Rive Gauche, já pensou?

Ok, sou uma romântica e discípula de Janete Clair, fazer o que?!!!