Bienal de Whitney / Parte I





´´A bienal de São Paulo, “Incerteza Viva”, que está viajando dentro e fora do Brasil, é uma reflexão sobre a mudança constante da vida, e as incertezas da condição humana. A bienal do museu Whitney de arte americana, em NY, traz uma reflexão análoga. O objetivo da bienal é mostrar a atualidade americana, e abrir uma discussão sobre as preocupações socioculturais do momento. Os curadores da exibição são dois jovens asiáticos, Christopher Lew e Mia Locks (os mais jovens até hoje, e é também a primeira vez que nenhum dos curadores é branco).












 Cerca de metade dos 63 artistas escolhidos são mulheres, e negros, latinos, e asiáticos são bem representados. A variedade de mídias chama a atenção: de pinturas a video-games interativos e até uma peça de realidade virtual.

Trump, surpreendentemente, está presente mas não domina a exibição. Um dos desenhos irônicos de Celeste Dupuy-Spencer retrata um conjunto de Trump supporters sorrindo debaixo de uma bandeira que diz: “Trump: porque não sabemos que diabos está acontecendo!!!” Um deles veste a bandeira da confederação (que representou o Sul escravista durante a guerra civil), e membros do Ku Klux Klan estão ao fundo. A fotógrafa vietnamita An-My Lê, que migrou para os Estados Unidos ainda jovem, traz fotografias tiradas no estado de Luisiana dias após a eleição. Em uma das fotos, três jardineiros mexicanos trabalham encapuzados. An-My disse que a postura deles a interessou: recolhidos, talvez tentando esconder-se.´´ Continua na próxima terça-feira!















Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei ter estado lá com você! Bjs