Pacco Rabanne!

Francisco Rabaneda Cuervo nasceu na Espanha com talento de sobra. Quando a guerra civil espanhola estourou, Pacco fugiu com a família para a França onde seu trabalho como estilista começou a ser reconhecido.

Fez estágio com Givenchy e Dior e ficou anos com Cristobal Balenciaga.  Resolveu abrir sua própria maison  e de cara o sucesso veio feito um raio, com Audrey Hepburn usando seus modelos em filmes. 

Quando Jane Fonda apareceu com um mini vestido de pedacinhos de metal em Barbarella, foi a consagração.

Entre 1960 e 1974 não havia uma mulher no mundo que não sonhasse em ter um Pacco Rabanne.

Junto com os vestidos, Pacco criou um perfume que é até hoje o carro-chefe da marca, com milhões de unidades vendidas por ano.

Seus vestidos são futuristas, psicodélicos, sexy. Rabanne usava metal para moldar o corpo da mulher, uma inovação para a época onde a tecnologia dos tecidos e acabamentos não existia.

Depois de anos fora das semanas de moda, a Maison Pacco Rabanne, que pertence ao grupo  Puig, fez uma apresentação inovadora e aplaudidíssima agora em  2012.

Tendo a frente o talentoso indiano Manish Arora, Pacco Rabanne tornou-se do dia para a noite o sonho de consumo das descoladas e celebridades.

Nicole Ritchie surgiu linda, num Pacco 2012 e causou sensação na festa pós Grammy. Lady Gaga também garantiu o seu e já anda apaixonada pela marca.

Ainda assim, os modelos antigos são os mais cobiçados. Mas não é fácil ter um Pacco Rabanne vintage.  Quem tem não vende, não troca, nem empresta. O jeito é torcer para que alguma griffe bacana se inspire nas criações do mestre e faça uns modelitos usáveis e compráveis para a gente matar a vontade de sair por aí como uma Barbarella!