O mito


Jean Michel Basquiat está na minha lista dos grandes artistas. Nem tanto pela sua obra, mas pelo conjunto. Acredito que um artista não seja só um quadro na parede. Há um  homem e uma vida por trás da obra. Basquiat, o enfant terrible, é um exemplo claro de que um grande artista se faz com grandes obras e com o mito.
Corriam os anos 80  quando Pieter Tjabbes, então um jovem crítico de arte europeu passeando em Paris, conheceu de perto, ao vivo e em cores, o  charmoso artista americano, que incendiava o mercado com seus quadros explosivos. Na época, o jovem Pieter não achou nada de mais nas telas. Mas como a arte é eterna, mas  nós  mudamos, Pieter passou de crítico à admirador do menino prodígio. E decidiu então, se redimir. Montou uma das maiores e mais completas exposições da arte de Basquiat. 
Quando fui convidada para ver a montagem da exposição em junho, antes da abertura, fiquei emocionada. Aquela seria a única chance de ver de perto a obra do meu Rebelde Favorito. Seus quadros, hoje,  chegam a custar cerca de 130 milhões de dólares. E sua obra está quase toda nas mãos de colecionadores particulares.  Falei com Pieter que ele tinha, porque tinha, que fazer uma visita guida, já que ninguém melhor do que o admirador para falar do mito.
Ele prometeu que pensaria e de volta ao Brasil, ele disse ´´sim´´ e ainda me deixou levar convidados! Foi um verdadeiro presente. Basquiat visto pelos  olhos de quem o conhece como poucos. Um passeio pela vida e pela obra de um dos maiores artistas do século.
Obrigada. Mr Tjabbes!


































































2 comentários:

Anônimo disse...

Quando li o título, achei que estava falando do Bolsonaro! Dá-lhe 17 no próximo domingo.

Anônimo disse...

Basquiat, sim. #Elenão!