Os principais líderes mundiais se reúnem no Marrocos para debaterem o novo acordo climático. E pela primeira vez a fast fashion entrará na pauta.
Segundo especialistas, a industria fashion representa quase 10% da emissão de carbono no mundo. O cenário é desolador, porque quanto mais consumimos roupas baratas, mais a industria precisa sacrificar a mão de obra e o investimento em gerar produtos ecologicamente corretos, já que ambas as medidas impactam o preço. Ou seja: quanto mais barata a roupa, mais o planeta se sacrifica. O que todo mundo esquece é que nós vivemos neste planeta!!!!! Touché!
Mas o mundo parece estar acordando, daí a entrada da moda na discussão sobre o clima. Pesquisas divulgadas na Inglaterra, França e Estados Unidos mostram que os jovens estão consumindo cada vez menos roupas. Parece incrível, mas é verdade.
Vários estudo mostram que as novas gerações (jovens entre 15 e 22 anos), com grau de escolaridade e vida financeira acima da média, estão mais preocupados em viver experiências do que em acumular bens. Eles querem viajar mais do que comprar bens duráveis ou não, e isso inclui roupas. Para esses jovens descolados e ricos, o consumo desenfreado é cafona. Ou seja: quanto mais instruído e preparado o jovem é, menos ele quer gastar com roupas.
Tanto que uma queda histórica de quase 5% foi sentida no varejo de roupas fast fashion no Reino Unido e na França.
Para se ter uma ideia de como esta é uma tendência mundial, o setor de brechós on line cresceu 210% só no Brasil.
Consumir com bom gosto e bom senso. Mais uma lição que devemos aprender com os países de primeiro mundo.
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