Viver é preciso

´´Cheguei numa rua tranquila, no bairro da Floresta, fui recebida na porta pela musa Cida Nogueira.

Entrei pelo portão... um jardim.. entrei pela porta... uma casa aconchegante. Passei pelas portas dos fundos ... ahhhhh! Outro jardim! Chão de pedrinhas, velas, jaboticabeiras, Chifres-de-Veado, samambaiais, flores e mais flores e uma mesa posta no meio de tudo isso. E a comida? Vinho, sopa deliciosa temperada com carinho´´ 

Assim é o nosso Clube do Livro, descrito acima pela Manuela Recoder na noite de ontem.

E eu continuo: depois de tudo isso,  temos ainda um encontro formidável com pessoas formidáveis!!!

O livro de ontem, O Ancião que Saiu pela Janela e Sumiu, de Jonas Jonasson é divertidíssimo! Uma passagem pelos 100 anos mais interessantes na história da humanidade com leveza, sarcasmo e alegria. 

Allan, o personagem principal, não ligava para moral, política, dinheiro, amor. Ele queria viver, simplesmente. Uma ótima crônica, muito bem escrita e engraçadíssima, para os dias de hoje, onde precisamos encontrar explicação, definição e opinião para tudo. Onde nos preocupamos tanto em mostrar, que esquecemos de viver.

Mas no nosso Clube aprendemos a lição! Vivemos cada momento do nosso encontro!

E depois de Allan, da sopa, do bom vinho e das trufas divinas,  o debate pegou fogo com a pergunta Saia Justa da noite:

´´Se você  tivesse passado pelo que passou Luiza Brunet, denunciaria o marido por violência?´´

Podem imaginar as respostas? Pois é... Vocês nem imaginam... um dia eu conto.

Com a alma repleta de calor humano, a cabeça cheia de perguntas e o coração em festa, nos despedimos da nossa Casa Floresta e aguardamos ansiosas o próximo encontro.