Então, não temos nada.

Para quem gosta de livros e arte, o dia hoje mais triste.

A notícia do fechamento da editora Cosac Naify caiu como uma bomba!

Conhecida por seus títulos sofisticados e clássicos, a Cosac era sinônimo de bom gosto literário e de elegância editorial.

Seu dono, o excêntrico Charles Cosac se recusava a publicar qualquer coisa que fosse vulgar ou comum.  Seus livros de arte eram impecáveis. Um livro da Cosac não era só um livro. Era um luxo. Uma obra de arte, de dar orgulho. 

Durante muito tempo, Charles Cosac bancou com o dinheiro da família o sonho de uma editora independente, que lançasse novos e promissores autores, mas que nunca deixasse de lado a sofisticação, já que para ele, livros são também um objeto de desejo. 

Charles esbarrou em 2 problemas: a crise financeira e a ignorância cultural do brasileiro que acha que livro é para ler só para o vestibular. Uma vergonha. E uma pena. 

´´Um grande país se faz com homens e livros´´. Já dizia Monteiro Lobato.

Não temos homens, nem livros.