Fico aqui pensando se este Estado Islâmico não é meio burro...
Sim, porque até hoje eles não perceberam que o Brasil é um prato cheio para o terrorismo.
Os malucos do EI recrutam jovens perdidos. Jovens sem esperança, sem perspectiva, sem norte.
No Brasil, o que mais temos são esses jovens. Criados sem uma base familiar, sem Deus (não necessariamente o católico), sem um pai (pai mesmo, biológico), sem um Estado forte. Jovens que convivem diariamente com a violência doméstica e policial. Jovens que não podem trabalhar antes dos 16 anos (essa lei para mim é um absurdo!), que ficam vagando pelas ruelas, pelos centros, pelo submundo. Jovens que tentam colocar a cabeça para fora do limbo e raramente conseguem sair dele. Jovens que não leram, não foram ao teatro, não vão a uma igreja. Jovens que não tem um herói de verdade. Jovens para quem os traficantes e bandidos são os ´´pais´´, ´´Deus´´ e o ´´Estado´´.
Jovens que aprendem desde cedo que tem que ter ´´carrão´´, ´´mulherão´´, ´´corrente de ouro´´ e Land Rover. Que cantam aos berros ´´tem que matá, tem que morrer, tem que cheirar, tem que ter´´.
Jovens que veêm a roubalheira ser elogiada, que dar um jeitinho é legal; Jovens que vivem num país onde a polícia mata, o Estado rouba, o pai vai embora, a mãe apanha e as avós são as que trabalham para manter a casa. Jovens que batem nos professores, que andam armados, que estudam em escolas caindo aos pedaços. Jovens que vêem todos os dias na TV que o dinheiro que seria da escola, do hospital, do ônibus, está no bolso de uma corja de políticos e empresários.
Jovens que vivem à margem da sociedade, mas que estão bem do nosso lado, embora finjamos todos os dias que eles não existem.
Jovens que estão só esperando este chamado insano do Estado Islâmico.
E quando isso acontecer, não vai ter jeito da gente fingir que eles não existem.
11 comentários:
Adorei o texto. Infelizmente é a realidade do nosso País.
Só uma observação Kika... Pai é quem cria, quem dá amor, carinho, atenção, educação!
E não necessariamente é o biológico. Falo isso porque tenho um irmão adotado e o meu pai é tão pai dele quanto é meu! E é Pai com P maiúsculo!!
Acredito que você quis dizer que está faltando nas famílias a figura de um pai. E isto infelizmente é a realidade de grande parte das famílias brasileiras.
Amo o seu blog! Bjos!
Kika, a religião islâmica é contra tudo o que o jovem da periferia sonha e almeja: sexo, drogas e funk. Aqui é o país do hedonismo!!! Os aitolás vão ter que disputar os jovens com os traficantes. Quem você acha que vence?
Não dê ideias, porque as Olimpíadas estão próximas e seria uma catástrofe. Já basta os bandidos brasileiros para espantar atletas e turistas.
Kika NÃO dê espaço pra eles no seu blog. Simples assim
Eles são bem reais e estão fazendo tudo is to pra conquistar este espaço no nosso discurso!
Texto maravilhoso. Infelizmente é a realidade do Brasil!
Discordo , os jovens brasileiros são medrosos e preguiçosos , querem ganhar tudo de mão beijada !
Os terrorista são destemidos , são criados para morrer desde que estão no ventre materno !
A única semelhança é que carregam uma arma desde pequeno ! E vivem no submundo da droga
E vc pode ver que todos os que fazem ataque terrorista tem família , pai , mãe , ex mulher , geralmente filhos !!! Sei lá , brasileiro é tão comodista que talvez não seria capaz de tamanha coragem !!!
Talvez a coincidência seja somente o submundo mesmo !
Desculpa , mas fico pensando que talvez o Brasil pode vir a ser , tomara que não !!!!!!
Kika, só corrigindo meu comentário anterior, feito ás pressas:não é "jovem de periferia" é qualquer jovem sem valores, sem amparo familiar e sem referência. Minhas desculpas aos jovens da periferia que estão batalhando por um mundo melhor.
Kika, a maioria das coisas que vc descreveu acontece em muitos países do mundo... Vamos rezar que o Estado Islâmico nunca chegue no Brasil... Não é nada bom viver ao lado e com eles.
Jovens que tem escola pública de 6 horas/aula, ganham cadernos, o livro didático e para-didáticos, uniforme e acesso a Internet em laboratórios de informática mas que preferem ficar de costas para o professor sem prestar atenção às explicações e impedindo os colegas de estudar.
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