A Sauna, a Vogue e Adriana.

Adriana Varejão não gostou nadinha da Vogue Brasil ter feito a capa de sua edição de julho ´´inspirada´´ na série ´´Sauna´´ de sua autoria.
A Vogue tentou se desculpar alegando que colocou uma foto da tela original de Varejão na parte interna da revista e mencionou que o editorial era ´´inspirado´´ na sua obra
Não teve jeito. Adriana levou o caso às redes sociais e cobrou da Vogue mais respeito aos artistas.

Vamos combinar que na vida nada se cria, tudo se copia, eu mesma sou mestra em ´´copiar e colar´´. Mas eu não sou uma artista. Adriana Varejão, que é hoje um dos maiores nomes da arte contemporânea mundial, é uma artista e portanto tem que criar. Ela não pode copiar. E não o faz, por isso está onde está. Adriana e sua obra são únicas. 
A Vogue não é um artista, mas ainda é uma importante revista de moda e estilo. E como tal não poderia ter se metido numa celeuma dessas. Ficou feio, muito feio. Principalmente porque as réplicas e desculpas tornaram-se públicas (rede social é a ruína do decoro!).

Enfim, a verdade é que desde que os Carta deixaram a Vogue para a Editora Globo, a revista não é nem de longe uma sombra do que era antes. A Vogue hoje é quase popular, misturada, comum, sem um pingo de criatividade, nem do requinte, glamour e sofisticação que Patricia Carta e Clarissa Schneider davam à revista. A Vogue hoje é uma mistura mal feita de Capricho, Claudia, Ana Maria e Desfile. Um pena. Eu sou uma orfã da boa e indispensável Vogue do passado. Aliás, na Vogue dos Carta ou de Anna Wintour, isso jamais teria acontecido.











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