Lição para Robertão

Eu seu despacho na votação sobre as biografias não autorizadas, a ministra Carmem Lúcia disse que o direito à privacidade de um, não pode prevalecer sobre o direito de liberdade de conhecimento de todos. Concordo com a ministra Ipsis Litteris! 

O preço da fama é alto. Paga-se quando deixa-se de ser uma pessoa comum e passa a ser pública, como é o caso de Roberto Carlos, Airton Senna, Pelé, Xuxa e por aí vai.  As pessoas famosas, que por um motivo ou outro fazem parte da história, seja por causa da música, das artesou  da política, correm o risco de terem sua vida contada. Como bem disse Carmem Lúcia, ´´ para viver é preciso coragem´´. 

No caso do rei Roberto ele tanto fez que o tiro saiu pela culatra. Quando tirou o livro sobre sua vida de circulação levantou um lebre que estava bem quietinha no mato. Quem iria querer um livro sobre o rei? Eu não. Mas quem iria querer ler um livro que o rei proibiu? Eu iria na hora! Bobo dele que ainda embarcou na canoa furada do tal Procure Saber comandado pela encrenqueira Paula Lavigne, e ainda teve que ouvir tanta gente o chamando de ´´mandão´´, ´´arrogante´´ e ´´Rei sem trono´´. E agora, RC que se prepare. Paulo César Araújo, o autor de Roberto em Detalhes, livro que o rei proibiu, está em conversa bem adiantada com a editora Record para escrever outra ( ou a mesma), biografia do cantor. E desta vez RC não vai poder fazer nada.

Maria Bethania, sábia e nobre, falou pouco, mas disse tudo. Quando perguntada se se importaria se alguém escrevesse uma biografia dela, a diva jogou os cabelos para trás e disse: ´´Claro que não. Sou uma pessoa pública. Escrevam o que quiserem. Eu sei o que sou.´´

Aprendeu, Robertão?!