Não gosto de jóias modernas, de linhas retas. Prefiro as jóias que parecem antigas.
Aquelas que parecem que você comprou num leilão, ou foi uma herança de família, são as minhas favoritas.
Dessas, não tem ninguém como Sterlé.
A joalheria francesa fez um sucesso estrondoso nos anos 40 e 50. Pierre Sterlé fazia colares, broches e anéis em malha de ouro e diamantes com uma perfeição impressionante.
Seus clientes iam das old money americanas, passando por Aga Khan, cabeças coroadas européias e Farouk D'Egypte. Não havia uma mulher chiquérrima nos anos 40 que não tivesse uma peça Sterlé ou um Dior.
Boa parte das jóias ainda estão com seus antigos donos, que as repassam as novas gerações.
Outras peças estão em leilões fechados e concorridos.
Mette-Marit, princesa da Noruega, usa duas pulseiras Sterlé que foram da sua sogra.
Marie-Chantal Miller, da Grécia tem um anel com águas marinhas e também a icônica e desejada pulseira com pingentes.
Uma mineira chiquérrima herdou da mãe um broche e uma pulseira Sterlé de cair o queixo!
Meu sonho dourado e Delírio Absoluto de Consumo é a pulseira Catherine, em malha de ouro com 3 pingentes, igual a de Marie Chantal.
Uma pulseira dessas eu usaria para o resto da vida, de dia, de noite, em festas ou em casa. Só não iria deixar para minha filha, porque só tenho filhos. Então, eu iria para o túmulo com ela!