Sherazade moderna


Ela foi criada sob a chibata do regime árabe, onde as mulheres não tem vez. 
Mas Joumana Hadad não se curvou e lia escondido tudo que lhe caía nas mãos. 
Contra todos e contra tudo, formou-se em jornalismo e  para total desespero do mundo árabe, escreveu e publicou contos eróticos em uma revista editada por ela.
Inteligente, linda, jovem e sedutora, Joumana tornou-se uma das mais expressivas vozes do direito feminino no Oriente Médio. 









Seus contos, impublicáveis nas areias do deserto, despertaram o interesse das editoras americanas, onde foram publicados com estrondoso sucesso.
Sempre com roupas ocidentais, cabelos longos e negros e seu inseparável charuto, Joumana conquistou mais do que leitores ao redor do mundo. Dizem que Sean Penn arrastou as duas asas para a bela, e que metade dos homens árabes estão divididos entre odiá-la e amá-la.








Seu último livro ''Eu matei Sherazade'', Joumana relata como a literatura a libertou de um futuro obscuro e como é a vida da mulher árabe hoje . 
Divertido e corajoso, Joumana alerta que as vozes das mulheres não podem mais ser caladas.

Que assim seja, oh Bela de Beirute.







Onde encontrar:
- seus livros:  estão à vendas nas boas livrarias.
- ela:  estará hoje, na Casa do Saber em São Paulo dando uma palestra e autografando ''Eu matei Sherazade''.

Um comentário:

Marisa Alvin disse...

Kika, oi, tudo bem?
seu blog é ótimo porque mistura tudo, as futilidades e a inteligencia.
Parabéns. Seu blog é minha leitura obrigatória!
Marisa Alvin