Único e insubstituível


Ricardo Boechat se foi.
Não teremos mais esse sorriso largo, nem o brilho nos olhos, nem as críticas ácidas e lúcidas todas as noites.

Boechat era o meu favorito, desde a sua época da revista Interview. De lá para cá, Boechat amadureceu, controlou a língua, aprimorou seu conhecimento sobre o Brasil e transformou-se no maior jornalista do país. Não, ele não tinha  concorrentes. Era único. 
Nesses tempos sombrios, onde tateamos procurando conhecer os fatos, ansiamos por uma opinião sensata, precisamos de vozes corajosas, Boechat vai fazer muita, mas muita falta.




Nenhum comentário: