´´A paixão tem prazo de validade, é de 3 ou quatro anos. Depois, tem 3 destinos possíveis: a indiferença mútua, quando então há uma separação sem rancor; o amor companheiro, seu melhor resultado, quando a amizade erótica entre pessoas que se conhecem e se admiram toma o lugar das ilusões; e o sadomasoquismo, quando o amor é substituído por um rancor surdo, num processo de vingança interminável, de ambas as partes.´´
Francisco Daudt é psicanalista, escritor e colunista da Folha de São Paulo. Sou fã de seus artigos.
O desta semana, especialmente, é um reflexão - e um sopro de esperança - para os casais que, bravamente, insistem em se manterem casados e ... felizes. No texto, Daudt discorre do porque os casais que não estão mais satisfeitos um com o outro ainda querem se manter juntos. As razões são inúmeras.
No fim do texto, vem a resposta, clara como cristal, em uma conversa com uma de suas pacientes:
´´A separação é uma possibilidade séria: ´ É de fato eu não morreria se me separasse mas ... não quero! Há muitas coisas boas no meu casamento, além dos filhos. Bem, se eu posso me separar e não quero, porque fico me queixando do outro??? ´´.
Nesta hora, a pessoa retorna de algum modo ao início de seu relacionamento, quando estava nele porque queria, e não aprisionado. Nesta hora, a pessoa pode escolher se casar. Só pode se casar, quem pode se separar. E então, o casamento não é mais uma prisão´´.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Vale para casados, não casados e interessados em.
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