“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira“.
Anna Karenina, de Leon Tolstói (1873).
Guccio Gucci nasceu na Itália, numa região onde em cada dez moradores, nove são artesãos e um é padre. Ele, era um dos nove. Foi assim que nasceu a Gucci. A marca cresceu, se expandiu, virou sinônimo de luxo e sofisticação. As cores da Gucci, o verde e vermelho, foram bem significativas para a família também. O verde do dinheiro e o vermelho do sangue. Enquanto a marca conquistava o mundo, a família Gucci se engalfinhava por poder. Morte, traição, assassinato, ódio, amor e drama. Enquanto milhares de bolsas Gucci com alças de bambu eram disputadas nas lojas, outras bolsas eram vistas voando na janela da fábrica, sinal de que a família estava se reunindo. Mulheres glamourosas e de caráter duvidoso, filhos processando os próprios pais e para coroar, o assassinato do herdeiro a mando da esposa. Mais italiano, impossível.
A dinastia Gucci, suas loucuras, poder, fascínio, glamour, luxo e poder, está bem contada no livro de Sarah Gay Forden, Casa Gucci. O livro é de 2008, mas com a saída da prisão de Patrizia Gucci, tudo veio à tona de novo. E os Gucci estão em evidência, tanto pela marca, que é hoje uma das mais valorizadas do planeta, quanto pelas tragédias e ódio que destruíram a família.
Um comentário:
Adoooooro, estou esperando aquela história da família carioca, do testamento
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