Um vento de liberdade


A renúncia do Papa Bento XVI trouxe para nós católicos uma sensação de inquietação. Não era o fim do mundo, nem da nossa Igreja, claro, mas era como se um vento do norte, desconhecido, começasse a soprar. E a incerteza de que se ele traria chuva ou dias mais limpos era imensa.

Passados alguns dias, escutei várias explicações para seu ato. Nenhuma nem perto do que deva ser a verdadeira, já que jamais saberemos qual foi.

Para mim, pensando, refletindo e ouvindo, vejo no Papa a personificação do homem cujo anel ele ostenta. São Pedro. A humildade, a coragem, a fé em Cristo e o imenso amor a sua Igreja.
Bento XVI, um teólogo, um pensador, percebeu que não era dele que a Igreja precisava. Seus ombros estavam curvados e impotentes. Sua fé e amor não conseguiriam guiar mais a Igreja. Mesmo com toda a pressão, não se desviou das suas convicções. Foi firme, corajoso e honesto. Mostrou de forma clara que ele acredita, como eu, que o maior presente que Deus deu para a humanidade foi a liberdade. Sem ela é impossível seguir em frente. Seu coração foi livre, livre para escolher qual o caminho seguir, ainda que em seus ombros pesem o peso de sua escolha. Bento XVI será lembrado como um vento. Que passou para nos lembrar dos pilares fundamentoais da nossa fé, do nosso amor e da razão pela qual somos cristãos.


''Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande.''

Papa Bento XVI






10 comentários:

Anônimo disse...

Penso como vc. É preciso muita coragem para renunciar ao cargo. Ele foi e é acima de tudo um homem sem vaidades, que pensa no próximo! É disso que nossa igreja precisa nos dias de hoje. Bjos, Joana Farnezi

Anônimo disse...

Concordo com tudo que vc escreveu.

bjoss

Anônimo disse...

Bravo,Kika !
Concordo com você!
Foi um gesto de sabedoria,de humildade e de coragem.Bento XVI,que entrou como um conservador, saiu como um revolucionário,"para o bem da Igreja"!
Um beijo,
ME

Déa Brito disse...


Vc foi muito feliz em sua analise!!!
Parabens pelo seu blog!
Déa Brito

Anônimo disse...

Confessoque quando foi anunciada a saída dele imaginei logo o planeta terra sendo desengando de vez por um que seria o ultimo a desacreditarvque temos solução... Rss

Rosamaria Junqueira disse...

Lucido comentario , nada a acrescentar , voce foi perfeita na sua analise ! Traduziu tudo o que eu senti ! Parabens Kika ! Cada dia mais sua fa.... Beijao

Kika Gontijo disse...

Leitoras queridas,
obrigada pelos elogios. Passado o susto, consigo ver com mais clareza que Bento XVI será como o Cordeiro.
Beijos carinhosos!

Anônimo disse...

Bento XVI, o primeiro papa que se demite desde 1415, anunciou que vai viver com seu secretário particular, para a revista Vanity Fair ele é o "George Clooney do Vaticano" e da imprensa italiana chamado "il bello Giorgio".

O relatório do correspondente do Clarín , no Vaticano, diz Georg Gänswein, 56, "está ligado ao Papa por uma profunda afeição mútua." O parceiro secretário e futuro do homem que em 28 de fevereiro será aposentado bispo de Roma tem cabelos loiros, olhos azuis, pele bronzeada, um corpo atlético e 1,80 m de altura. Ele era um instrutor de esqui, joga tênis e é piloto.

Donatella Versace se nele inspirou a lançar uma coleção de moda, "olhar clérigo". Conta o jornal espanhol La Vanguardia que quando Bento XVI em 2006 posou para um calendário para beneficiar a cômica italiana Littizzetto Luciana disse que "se o calendário fosse feito com o secretário Georg, a venda seria mais segura." De acordo com o El País , antes de entrar no sacerdócio, o secretário do papa era "um rebelde jovem, cabelos longos encaracolados, que ouvia as músicas de Cat Stevens, Pink Floyd e dos Beatles."

Santa Mãe!

Georg e Joseph, que leva 29 anos de diferença, viverão juntos no Mater Ecclesiae, com quatro empregadas domésticas. E sim. Imagine que um não seria o suficiente para lavar, passar e manter o conteúdo do rico armário mais invejado do mundo, com várias coleções de Prada, jóias e até roupas com ouro e pedras preciosas, que vão agora ser dos dois.

Eles estão juntos desde 2003, quando Georg José foi assistente de Joseph, que ainda não havia mudado seu nome quando liderou a Congregação para a Doutrina da Fé, nome atual do que foi outrora a Sagrada Congregação da Inquisição Romana e Universal, fundada por Paulo III, em 1542, para "defender a Igreja da heresia". E Bento, já Papa tomou seu fiel secretário do Palácio Apostólico. E não mais ficaram separados.
fonte:Vanity Fair

Anônimo disse...

anõnimo de 3 de março. inacreditável, inconcebível tal comentário. um papa, um lider religioso, concedendo entrevista para a Vanity Fair????????? endoidou ou só piorou!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

anõnimo de 3 de março. inacreditável, inconcebível tal comentário. um papa, um lider religioso, concedendo entrevista para a Vanity Fair????????? endoidou ou só piorou!!!!!!!!!!