Faltam mais 4 anos


Em poucos dias de governo Trump:
- a página do governo americano na internet não tem mais versões em espanhol.
- proibiu toda e qualquer ajuda humanitária vinda do governo para fundações ou ONGs que apoiem o aborto;
- anunciou a proibição da entrada de pessoas de alguns países muçulmanos nos Estados Unidos, ainda que possuam vistos;
- suspendeu vários programas de ajuda humanitária à refugiados;
- anunciou a construção de um muro na fronteira com o México;

Isso em apenas 5 dias de governo. Temos ainda mais 4 anos.




7 comentários:

Walter Arruda disse...

proibiu toda e qualquer ajuda humanitária vinda do governo para fundações ou ONGs que apoiem o aborto;


E VOCÊ ACHA ISSO RUIM? LAMENTO PROFUNDAMENTE...

Anônimo disse...

Faltou você mencionar que também cortou as verbas federais à cidades que não perseguem os imigrantes ilegais: NY, LA e Chicago.

Anônimo disse...

Prezado Walter, não são ONGs que incitam o aborto, mas sim ONGs que trabalham com planejamento familiar em países da África, por exemplo. Ajuda humanitária!!
Eu não preciso ser a favor do aborto "em mim", para defender o direito a ele. No seu âmbito familiar, você pode ser contra o divórcio, o aborto, a relação homoafetiva, a igualdade de gênero, o problema é seu!
Transformar isso em política de Estado (laico) é que são elas!
Ah! Mas e o direito à vida? Que vida? A dos seus, que nasceram em hospital particular, contam com ajuda da babá, da avó, da tia? Ou dos presos de alcapuz, do menino morto enquanto dirigia um carro roubado em SP, das crianças miseráveis do Quênia? Devem ser direitos à vida diferentes...

Para além da questão do aborto, você acha que todas as outras medidas são aceitáveis?

Kika Gontijo disse...

Caro Walter,
você já conheceu de perto o trabalho dos Médicos Sem Fronteiras? E já trabalhou nos hospitais públicos no setor de maternidade? Já viu os documentários sobre a vida das mulheres africanas? Acho que não. Por que se tivesse visto ou sido voluntário, garanto que estaria em choque com a atitude de Trump. Você pode ser pró ou contra aborto para você mesmo, sua família ou no seu círculo social. E pode defender ou não o aborto como uma bandeira da sua vida pessoal. Mas é inacreditável que alguém seja contra toda e qualquer ajuda humanitária nos países e rincões do mundo, esquecidos dos olhos da sociedade civilizada, onde milhares de mulheres são estupradas, violentadas e torturadas.
Não é uma questão de ser contra ou favor do aborto. É uma questão de ser contra ou a favor da compaixão, da ajuda ao próximo do respeito à vida.
Se quiser conhecer o trabalho dessas pessoas que dedicam a vida a ajudar quem não tem ninguém que olhe por elas, me mande um email. Faço questão de mostrar.
Abraços carinhosos,
Kika Gontijo
meu email pessoal: christianagontijo@hotmail.com

Anônimo disse...

Kika como sempre elegante na defesa de suas opiniões!
Acho chic
Beijos
Cláudia Brugni

Walter Arruda disse...

Querida Kika

Em primeiro lugar, obrigado por ter respondido meu comentário de forma respeitosa e polida, sem ironias e insinuações , tal qual acima , onde mistura-se questões de classe social etc. Agradeço tbm por você ter disponibilizado seu e-mail pessoal para me esclarecer. Eu sei querida Kika que os dramas e feridas humanas são muitos e complexos. De modo particular , isso recai de forma mais pulsante sobre as mulheres. Referente ao aborto , não acredito que seja a forma correta de agir.

Um abraço carinhoso em você tbm!

Atentamente

Walter Arruda

Anônimo disse...

Prezado Walter, não se trata de ironia. Essa questão do aborto tem TUDO a ver com a questão social.
Eu moro nos EUA e aqui, se é detectado qualquer problema na formação do feto (como lábio leporino, por ex.) o médico pergunta à mãe se ela quer encerrar a gravidez! A mãe não precisa nem pedir... Qualquer mulher com boas condições financeiras (aqui ou no Brasil) pode fazer um aborto em segurança.
As mulheres que recebem ajuda dessas ONGs, infelizmente não.
Quantas crianças nascem em lares completamente desestruturados, são abandonadas pela sociedade desde antes de nascerem... Será que não teria sido melhor garantir a essas mães, que também foram abandonadas pela sociedade, a opção do aborto?
Você considera o direito à vida dessas crianças miseráveis igual ao nosso direito à vida? Vida muitas vezes sem amor, sem comida, sem perspectiva?
Tente entender a lógica do aborto pelos olhos das família miseráveis da África (e, porque não, do Brasil). São essas famílias que precisam da ajuda dos EUA, não as nossas.