Nos círculos políticos de Washington, Huma Abedin é considerada a terceira mulher mais poderosa da América. Só perde para a chefe, Hillary Clinton, e para Michelle Obama, que ainda é a First Lady.
Mas caso Hillary vença a disputa e assuma a Casa Branca, Huma subirá ao patamar do poder. Huma é hoje o braço direito e esquerdo de Hillary, além de sua amiga pessoal, amiga da família, confidente, assessora, chefe de gabinete e secretária. Poucas pessoas conhecem tão a fundo a futura presidente americana como Huma.
Huma representa bem a diversidade nas famílias americanas: ela é muçulmana praticante, casada com um judeu, nascida em solo americano, filha de mãe paquistanês e pai indiano.
Ainda criança mudou-se com a família para a Arábia Saudita onde estudou. De volta aos Estados Unidos, aos 19 anos de idade, passou com louvor e conseguiu um estágio na Casa Branca, no gabinete da então Primeira Dama, Hillary Clinton.
Hillary logo percebeu o vigor, a rapidez de raciocínio, a inteligência, a competência e a lealdade da jovem estagiária. De lá pra cá, Huma galgou todos os degraus ao lado da chefe.
A juventude de Huma e sua religião levaram os críticos de Hillary a lhe fazerem duras críticas, desde alegarem inexperiência política, até a acusarem de estar por trás do caso dos emails da candidata. Aos críticos Huma respondia com trabalho, trabalho e mais trabalho.
´´Huma tem a energia de uma mulher de 20 anos, a confiança de uma de 30, a experiência de uma de 40 e a graça de uma de 50´´, disse Hillary à revista Vogue.
Mas Huma tem um calcanhar de Aquiles: um marido galinha. Há alguns anos atrás, Anthony Weiner, o marido, foi pego quando enviou por engano, fotos suas de cuecas para um mulher com quem mantinha um caso, em sua conta de Twitter pública. Em meio segundo, todos os Estados Unidos viram o marido magricela de Huma de roupas de baixo e em posição de ´´sentido´´, mandando recadinhos calientes para uma ´´amiguety´´. Foi o fim da carreira do sujeito, que era deputado por Nova York.
Huma fez como a chefe e ... perdoou o marido. E fez ainda mais: ajudou- a se recolocar politicamente e incentivou a se candidatar a prefeito. Mas, como galinha é galinha, outras fotos comprometedoras do traíra tornaram a aparecer para desgosto de Huma, o que enterrou de vez suas chances de ser eleito.
Com um filho pequeno e muito trabalho, Huma novamente perdoou o malandrote. Então veio a vitória de Hillary como candidata democrata e o sonho que ambas sempre sonharam estava prestes a se realizar: a Casa Branca.
Huma trabalhou como uma louca para a campanha de Hillary. E o marido? Ah, adivinhem! Em casa cuidando do filho? Claro que não! O folgado enviou mais uma vez fotos suas, novamente de cueca (que coisa, hein?! Freud explica...) para outra de suas amantes que tratou de entregá-las a um jornal.
Foi o fim para Huma. No mesmo dia, sem uma gota de vacilo, Huma soltou a seguinte nota: ´´depois de ter feito um longo e doloroso esforço pelo meu casamento, decidi me separar de meu marido. Permanecermos devotados a fazer o melhor pelo nosso filho´´.
Nada de ´´continuamos nos respeitando´´ ou ´´somos amigos´´. Ela deu o recado em alto e bom som: pôs o safado para correr.
Mesmo com bomba da traição em todos os jornais, Huma não se abateu e fez do trabalho seu conforto. ´´Ninguém segura mais ela. Está com a corda toda!´´, dizem seus colegas de trabalho.
Um dos principais críticos de Hillary foi perguntado o que gostaria que Hillary fizesse por ele: ´´me dê Huma Abedin de presente´´.
Sem chances! Huma e Hillary são devotadíssimas uma a outra, tal e qual mãe e filha. Inseparáveis e leais.
Para ajudar a aumentar a curiosidade em torno de Huma, alguns republicanos declararam que ela é uma espiã saudita.
Ela nem liga, afinal tem gente que acredita que Elvis não morreu e que o homem não foi à lua.
E quando falam sobre o processo de divórcio do marido malandro, Huma não dá uma palavra. Se limita a colocar um batom vermelho e posar linda, em sua sala, para a Vanity Fair!