Poucos que devem a muitos

Um dos mais graves efeitos da crise política e financeira que assola o Brasil é a violência.
A falta de emprego, a queda das vendas no comércio, a pouca perspectiva, levou a crise às famílias. A violência começa aí, com a tensão nas casas, onde a falta de dinheiro leva embora a alegria e a harmonia. E onde poucos conseguem resistir.
Das famílias ela passa para as ruas. Na pequena e pacata cidade do Cedro (o nome original é Caetanópolis, mas nós só chamamos de Cedro, não tem jeito!!!!), que tem aproximadamente 10 mil habitantes e que fica a 1 hora de BH e a 10 minutos da minha fazenda, o crime está por toda parte. Esta semana, a agência dos Correios, o Sacolão do Léo e o Banco do Brasil foram destruídos.  Não ficou pedra sobre pedra.
E enquanto as famílias e o cidadão comum são esmagados pela irresponsabilidade e ganância de poucos, a Câmara dos Deputados  aprovou aumento aos servidores e não consegue decidir se cassa ou não Eduardo Cunha que levou o nosso dinheiro para contas na Europa -   e gasta-o com os luxos de sua família - e  se tiram ou não Dilma do leme desse país que ela ajudou a afundar.
E enquanto Minas está inerte, naufragando, descobrimos que Fernando Pimentel e sua mulher, madame Carolina, embolsaram 15 milhões de dinheiro roubado.
E quando a crise bater a sua porta, caro leitor, lembre-se de Cunha, de Pimentel, de Renan, de Lula, de Jucá, do mal caráter Sérgio Machado, da madame Carolina Oliveira, da senhora Claudia Cruz, de Sarney, de Sérgio Cabral.
Lembrem-se e nunca mais se esqueçam.