Carmem, a única!

Pérolas de Carmem Mayrink Veiga em entrevista á Isto É.

''Depois de ver as últimas coleções internacionais, cheguei à conclusão de que a melhor coisa é mudar para a Amazônia e escolher a tribo que ande mais enfeitada com penas, franjas, etc., porque a moda, hoje, está para as índias. Por exemplo: Roberto Cavalli não tem uma única roupa que você possa usar para almoçar em um lugar chique. Eu jamais teria um no meu armário''

''O “tomara-que-caia” é uma temeridade. Como alguém pode comprar uma roupa cujo nome já avisa que o destino é cair? Ainda mais hoje, em que predominam seios gigantescos de silicone, as mulheres se equilibram no peito. E têm que se equilibrar, também, numa sola de sapato de três ou quatro centímetros e salto de 15 centímetros. É uma tragédia. Vira uma mulher de circo porque tem de ser equilibrista. ''

''O parâmetro é o espelho e o bom-senso. A mulher brasileira tem muita facilidade de ficar cadeiruda e engordar, mas adora roupa apertada. Principalmente, adora uma peça chamada legging, outro horror. Quando combinado com os sapatos de hoje, que parecem ortopédicos ou da época das arenas de Roma, em que andavam em bigas, não pode ser mais feio. ''

Adoooro  Carmem!