Nem só de jovens milionários vivem as noites do Pink Elephant, a balada mais cara de São Paulo: às sextas e sábados, quando a casa fica com gente escapando pelo ladrão, alguns veteranos de guerra levam suas jovens namoradas até lá. Nas mesas, champanhe e caviar. Noite dessas, um conhecido empresário passou na frente da mesa farta de outro, que tinha a seu lado um verdadeiro avião. Aí, não se conteve: “Gastando, hein?” A moça entendeu que, de alguma maneira, ela fazia parte da pergunta e fez outra a seu acompanhante: “Amor, você acha que eu sou cara?” E ele: “Meu bem, na minha idade, só existem duas opções: cara ou coroa”.
Há testemunhas.
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