Se o assunto estiver chato


Quando o gigante Amazon lançou o Kindle há dez anos atrás, muita gente pensou que seria o fim dos livros impressos.
Ledo engano. 
As vendas de e- books não só não acabaram com os livros de papel como despencaram assustadoramente entre 2014 e 2016. A queda foi de mais de 30%  só nos Estados Unidos.
E enquanto o mercado digital naufraga, as vendas do bom e velho livro impresso não param de subir. Foram quatro anos seguidos de aumento substancial nas vendas em todo o mundo.
Analistas acreditam que o desinteresse pelo Kindle e seus similares seja o excesso de aparelhos eletrônicos. As pessoas já tem que conviver diariamente com tantos  Ipods, Ipads, Iphones, IQualquerCoisa que anseiam pelo cheiro do papel.

Além disso, as livrarias, espertamente, deixaram de ser só um lugar cheio de estantes e se remodelaram para atender seus clientes que querem mais do que livros: querem experiências. Elas estão mais bonitas, os livreiros são bem informados, quase todas tem um café, lojinha, sofás confortáveis, restaurantes, além de promoverem eventos e lançamentos.

E as editoras também descobriram outro grande filão de vendas: os livros de capa dura. Mesmo que o cliente não seja um leitor inveterado, ele vai à livraria porque é um local agradável e compra o livro de capa dura para presentear.






Pessoalmente, prefiro mil vezes um livro de papel do que os digitais, mas confesso que desde que ganheio o Kindle virei uma consumidora de e-books! Em algumas situações o Kindle é muito bem vindo. Não saio de casa sem o meu, ele é pequeno e cabe em qualquer lugar. Assim eu leio no trânsito, no salão,  no trabalho e até debaixo da mesa do restaurante se o assunto estiver chato!






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