Julian!

Não sou uma apreciadora da arte contemporânea de um modo geral. Entre os poucos artistas que gosto está Julian Schnabel.

Julian é uma coisa! Rebelde e sedutor até o último fio de cabelo.

Suas pinturas e esculturas são impressionantes, duras, as vezes chocantes. Podem ser vistas na Tate, no MoMa, no Metropolitan, no George Pompidou. Custam uma fortuna e  enfeitam as paredes de quem gosta e entende de arte de qualidade (eu só tenho um livro na minha mesa...mas já é um começo, não?!).

Quando resolveu que queria ser cineasta (´´tenho muito o que falar´´, disse ele), não deixou por menos: Ganhou o prêmio de melhor diretor no  Festival de Cannes, a Palma de Ouro, um BFTA,  o César (o Oscar do cinema francês) e foi indicado ao Oscar duas vezes.

Com Miral, ele levou os produtores (todos judeus) à loucura com um filme onde defende com garra os palestinos.
Quando dirigiu o longa sobre Lou Reed (Lou Reed in Berlin), todos os cantores queriam um filme de Julian sobre suas vidas.

Aos 60 anos, Julian é um arrasa quarteirão. Charmosíssimo, educado, divertido, inteligente, culto, brilhante.
Dizem que ele já partiu metade dos corações no circuito cinematográfico e das artes.
Não, ele não é sarado, nem enfeitado, nem elegante. Mas é um charme!

Casadíssimo com a bela espanhola Olatz, o casal vive com os dois filhos pequenos num palazzo.
Isso mesmo. Para Julian, nada de casinhas nem apartamentos convencionais.
 Ele comprou e restaurou o Palazzo Chupi no West Village em NY. Pintou-o de rosa e decorou com móveis de estilo, autênticos, clássicos e bacanérrimos.


Essa Olatz não é uma mulher de sorte? Se é que vocês me entendem...