No quesito ''a razão do meu afeto'' meu maridíssimo pode dormir tranquilo. O único homem que rivaliza com ele está, infelizmente, sete palmos abaixo da terra.
Sou apaixonada por Steve Mcqueen!
Steve nasceu em uma fazenda em Indiana, cresceu livre e solto, conviveu com trabalhadores rurais, donos de bares e hippies.
Esteve num reformatório, foi marinheiro, estivador e frentista.
Chegou a Hollywood por acaso, fazendo um bico para ganhar um trôco.
Seu jeito rebelde e o charme irresistível o levaram á fama num piscar de olhos.
Como bom rebelde, ele sempre optou por papeis difíceis e complexos. E nunca gostou do tipo ''galã'' ( os ''Mauricinhos'').
Desbocado, alegre, e sedutor, enlouqueceu as mulheres, mas elas não o enlouqueceram.
Ele se casou duas vezes, com a primeira mulher e com a atriz e companheira de set, Ali MacGraw. E depois viveu até o fim da vida com Bárbara Minty.
Além de virar a cabeça das mocinhas, Steve tirava do sério também seus agentes e os produtores.
Ele nunca levou Hollywwod, nem a fama, muito a sério. Dizia que era ator só para ganhar dinheiro.
Detestava fazer tipo, não ia a pré-estréias, nunca se encaixou nos padrões hollyodianos de glamour.
Sua praia era outra: carros. Era um apaixonado por carros de corrida. Tinha coleções. Seus amigos eram os mecânicos, e sua festas eram na garagem da bela casa em Santa Mônica na California, regadas a cerveja. Sofisticação? zero.
Porém Steve era inteligentíssimo, correto e dizem, tinha ''o maior coração de Hollywood''. Seus empregados o adoravam.
Morreu no auge da fama e da beleza, aos 50 anos de idade em sua casa.
Deixou uma legião de fãs chororos. Entre elas, euzinha.
Ah, sim, porque estou contanto isso? Porque o TCM vai passar no mês de Setembro vários filmes de McQueen: ''Sete Homens e Um Destino'', ''O Gênio do Mal'', ''Crow, o Magnífico'', ''Quanto vale um Homem'' e ''Caçador Implacável''.
Estarei grudada na telinha!!