Um grande projeto de leitura está acontecendo em Nova York e deveria ser seguido no mundo inteiro:
todas as escolas, faculdades, livrarias e clubes do livro estão lendo um mesmo livro. Americanah, da escritora Chimamanda NGozi Adichie.
Americanah fala do romance entre Ifemelu e Obinze que vivem o idílio do primeiro amor na década de 90. Enquanto isso, seu país, a Nigéria, enfrenta tempos sombrios sob um governo militar.
Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela se depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, um romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.
Inspirada no livro e em uma palestra de Chimamanda, foi que Beyoncé escreveu as letras de seu mais polêmico album, Lemonade, onde ela trata com crueza do racismo e do preconceito. Bey aliás, é fã de carteirinha de Chimamanda e a dupla planeja outros trabalhos juntas.
A ideia do projeto literário é transformar Nova York num gigantesco Clube do Livro, onde as pessoas possam falar da história e dos personagens nas ruas, metrôs, bares, escolas e nas redes sociais. Não é o máximo???? Eu achei! Numa escala infinitamente menor, temos nosso Clube do Livro, que este mês vai falar do romance impossível e da vida de Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. Quem sabe nosso Clube se expande e mais gente participe?
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