JAR


Joel Arthur Rosenthal é um mito da alta joalheria. Um recluso. Uma espécie de João Gilberto das pedras preciosas.

 Seu escritório na Place Vendôme em Paris só é frequentado por clientes super especiais (cabeças coroadas e bolsos bastante forrados, se é que vocês me entendem...) e com hora marcada.












JAR desenha em torno de 80  peças por ano. Todas espetaculares. Nada de colarzinhos, brochinhos ou anelzinhos. Ah, não. São peças grandiosas, caríssimas, exclusivérrimas.


































Uma de suas clientes é Lily Safra que terá parte de sua portentosa coleção leiloada no próximo dia 14 de maio em prol de mais de 20 instituições filantrópicas.

É dele o texto  do catálogo do leilão:

''Desenhar uma jóia  em torno de uma pedra é brincadeira de criança, mas desenhar uma jóia para uma dama, ainda mais quando ela é uma amiga, isto é desenhar andando em ovos, uma bugiganga almejando ser uma obra de arte, um detalhe dedicado a adorná-la, algo sutil, mas não muito...
... as jóias que fiz para a senhora Safra, a beleza que quis colocar em suas mãos, passados todos esses anos, acredito que continuarão a oferecer prazer em alguma outra parte. Pela sabedoria e generosidade da Sra. Safra, seu brilho, fragilidade e luxo fulgaz tornar-se-ão o maior luxo da humanidade: a esperança.''




Um comentário:

Anônimo disse...

Kika,
parece que o marcador "jeca do momento" não combina com o texto, não é?
Abraços,