Adele e eu





A Viena de 1900 tinha 45 jornais, 7 casas de Óperas, dezenas de teatros. E pelas suas ruas arborizadas circulavam artistas, pintores, músicos, escritores e poetas. Circulavam Freud, Klimt, Mark Twain e até  um jovem estranho chamado Adolf Hitler.

Por trás das janelas das grandes mansões, se viam  os saraus e jantares regados a boa música e à conversa sobre livros e pinturas.


A Viena onde nasceu Adele Bloch-Bauer e Gustav Klint respirava diversidade, cultura e arte.

Eu queria ter nascido vizinha de Adele e amiga de Klint!!!!!!

Como não deu, faço este Clube do Livro onde posso traze-los de volta numa noite de inverno regada a um bom vinho, boa comida e cercada pelas minhas colegas que me desafiam a pensar e a mudar de ideia!!!!!


Nosso livro do mês, A Dama Dourada, conta a história da Viena daquele tempo, da bárbara e cruel  perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra, e da batalha de uma mulher para reaver uma parte da sua história.

Adele, a Dama Dourada, dizia que ´´só quando nos interessamos e vivenciamos a arte, a música, a literatura, é que adquirimos senso crítico para sabermos quais as posições devemos tomar.´´ Tô contigo, Adele!!!!! Acredito cada dia mais que só quem se abre para o mundo - com tudo o que ele tem para contar - é capaz de entender sem preconceitos, esse mesmo mundo.

Adele Bloch-Bauer, se viva estivesse, seria membro consolidado e vitalício do Clube do Livro!!!! 





























2 comentários:

Anônimo disse...

Kika, é Klimt com M. Estive em Viena e fiquei impressionada como o comércio de souveniers gira 99,9% em torno das obras de Klimt. Vou ter que voltar em NYC pra ver de perto A Dama Dourada. Foi lindo ver O Beijo ao vivo em Viena e outras obras dele fora da fase dourada no museu do Belvedere. ReO filme sobre o tema tb adorei!

Cristina Guatimosim disse...

Kika, se tiver interesse assista ao filme. Tem o mesmo título e que faz o papel da sobrinha da Adele eh a Helen Mirren. Beijos