Foi você quem escolheu...



Olhe ao seu redor. Veja a sua vida. Tudo que está no seu entorno foi escolha sua. Tudo. Parece que não, mas você tem um poder imenso: o de escolher.

Você escolheu entre ir e ficar. Entre sorrir e se lamentar. Você escolheu os adornos da sua casa. A área na qual trabalha. Os livros que preenchem suas prateleiras. As roupas que usa. E até quando você não escolheu acabou por fazer uma escolha. A escolha foi sempre sua, por incrível que pareça.

A pessoa que está aí do seu lado também foi uma escolha. Quando vocês se conheceram algo nela te fascinou. Daí vocês se deram as mãos, distraídos, e partiram juntos. Sim, para amar, como bem disse Clarice, há de se ter um certo grau de distração.

Acontece que nesse caminhar distraído muitas vezes seguimos embalados por ilusões acerca do outro. E como uma certa música fala, muitas vezes, a gente se apaixona pelo que inventa do outro mesmo. E depois disso, da desastrosa revelação do nosso engano, é nossa a decisão de partir ou permanecer.

Você pode continuar com o que não te agrada ou mudar. Pode mudar a si mesmo e quem sabe até mesmo mudar o outro (algo raro, mas possível) ou se conformar. Você pode decidir se calar ou falar. Pode decidir se render ou lutar.

Entenda, você não é vítima da má sorte. Essa pessoa do seu lado, assim desse jeitinho, não surgiu magicamente em seu caminho. Você abriu a porta para ela entrar em sua vida. Você permitiu que ela ficasse. Você acreditou que esse era o amor que te cabia na vida e esse seu achismo perpetuou aquela sua primeira escolha. Você está vivendo uma experiência buscada por você.


Tenha em mente que assim como um pássaro não pode deixar de voar ou um lobo não pode deixar de uivar, você como humano não pode deixar de escolher.

Pare e reflita sobre tudo que você acredita ser de seu merecimento. Pare e pense no melhor para sua vida. Escolha ser feliz, não é pecado, viu. Pecado é achar que sofrimento é redenção.
Alcova Moderna





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