Longe de mim criar caso com os militares, pelo contrário! Tenho o maior respeito, a maior admiração e bato continência! Inclusive, neste inicio de governo, com tantos disse e depois des-disse, os militares, quem diria, parecem ser os mais equilibrados.
Mas quando se trata da reforma da previdência, aí não é possível concordar com os fardados. Eles concordam que é preciso rever a previdência, mas ... com uma condição: que a deles permaneça intocada.
Ora, se a deles permanece intocada, somos nós, os civis que vamos pagar a conta! Simples assim! Só em Minas, a folha de pagamento dos inativos da reserva somam 34%. Ou seja, existem muito mais militares inativos recebendo do que os ativos, e lembrando que militares normalmente se aposentam antes dos 50.
Os militares alegam que suas carreiras tem peculiaridades e é verdade! Eles não podem acumular duas funções, não podem fazer hora extra, não podem fazer greve, nem ter sindicato. O que tem que ser feito então? Um bom plano de carreira e, principalmente, igualar o salário dos militares ativos aos de outros servidores públicos. Isso já devia ter sido feito a tempos.
Ou seja, fazer com que, enquanto na ativa, trabalhando e produzindo, o militar ganhe mais. Para colocar o país fora do atoleiro não é preciso um esforço de todos? Os militares, com todo respeito, fazem parte desse todo.
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