O mundo de joelhos

E o Estado Islâmico ataca mais uma vez. E o mundo, chocado, assiste sem saber o que fazer.
O que mais me apavora nos ataques dos terroristas é que eles não atacam um país, um povo, uma cidade.
Não. Eles atacam um modo de viver. Eles atacam a liberdade do mundo livre.
Foi assim na França, quando atacaram o Charlie Hebdo, quando  metralharam jovens que se divertiam num show de rock.  Foi assim na Bélgica, país que presa a liberdade individual acima de tudo. E foi assim em Istambul, a mais ocidental e mais livre das cidades árabes.
O Estado Islâmico odeia o modo liberal, democrático e respeitoso que os ocidentais vivem. Eles odeiam o estado de direito, a justiça, o dinheiro, o comércio, as artes, a educação, os livros, a alegria, a mistura de raças, o saber, o conhecimento, a ciência, a história, a tolerância, a tecnologia, o cinema, o amor livre, o voto.
O Estado Islâmico odeia o homem e a liberdade. Somos alvos fáceis de poucos, porque simplesmente escolhemos viver como homens livres. E quanto a isso não há nada o que nós possamos fazer.







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